Resumo
Identificar a prevalência de hipersensibilidade do tipo I ao látex nos trabalhadores das equipes médica e de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva neonatal; identificar os fatores de risco associados; identificar associação na presença de manifestações clínicas de dermatite de contato, urticária, reações por inalação de antígenos dispersados no ar; identificar associação nas reações sugestivas de alergia ao látex em situações cotidianas. MÉTODO: Estudo descritivo de corte transversal com 96 trabalhadores da UTI neonatal do CAISM/ UNICAMP. Todos os sujeitos foram entrevistados, coletado sangue para teste ELISA (IgE específica ao látex) e submetidos ao teste cutâneo de punctura (TCP) com antígenos extraídos de luvas de látex. O teste exato de Fisher e de Mann-Whitney foi utilizado para a análise estatísticas dos dados. RESULTADOS: A prevalência obtida foi de 8%.Houve evidência de associação entre TCP e relato de uso diário de luva (p= 0.04); atopia (p= 0.02); eczema (p=0.01); alergia alimentar (p=0.009) para abacaxi (p=0.01), reação por aerodispersão (p=0,05) para ataques de espirros (p=0.03), respiração difícil (p=0.05) e angioedema (p=0.03).

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Copyright (c) 2016 Rosimeire Aparecida Mendes Lopes, Maria Cecilia Cardoso Benatti, Ricardo de Lima Zollner