Resumo
Estudos com infecção experimental e acasalamentos programados empregando camundongos de linhagens resistentes e susceptíveis ao T. cruzi, ressaltaram a importância do cromossomo 17 na sobrevivência a diferentes cepas e demonstraram a participação da constituição genética do hospedeiro na severidade da doença (Wrightsman,1984 e Trischmann, 1982). Recentemente, ensaios com a cepa Y, realizados em nosso laboratório, evidenciaram que os cromossomos 7, 11, 14, 17 e 19 eram importantes na sobrevivência de animais infectados, indicando que o mecanismo da resistência é de trato complexo e poligênico (Passos, 2003 e Graefe, 2003). Para entender a participação destes cromossomos, produzimos linhagens consômicas, do acasalamento de camundongos isogênicos susceptíveis (A/Uni) e resistentes (C57Bl6/Uni). Os descendentes híbridos (B6xA)F1, foram acasalados em Backcross com o parental susceptível, intercalado por intercross e genotipados com microssatélites, direcionando os casais a cada geração, para o cromossomo de interesse. Estes animais representam um novo modelo para a investigação da doença e permitirão combinar os cromossomos, para esclarecimento dos mecanismos de interação envolvidos com a sobrevivência. Os animais serão desafiados com doses de 101 a 105 parasitos/animal e acompanhados para identificação do pico de parasitemia e dia da morte, contribuindo para o esclarecimento da resistência na Doença de Chagas.Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2016 Viviane Lotti Dias, Ana Paula Gimenes, Andrea Ruiz Salgado, Marcos Alexandre Finzi Corat, R. L. Barbosa, Luiz Augusto Correa Passos
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