Resumo
Há quase uma década, o Laboratório de Hidrogênio da Unicamp (LH2/UNICAMP) foi o precursor em apontar as vantagens de se produzir hidrogênio a partir da reforma do etanol da cana-de-açúcar, um combustível renovável, em substituição ao uso de combustíveis fósseis e gás natural. Embora a produção de grandes quantidades de hidrogênio por meio de reforma combustíveis, seja feita por diversos setores industriais, equipamentos de menor porte utilizando etanol ainda não atingiram estágio de desenvolvimento comercial e há uma grande disputa para o domínio desta tecnologia em todo mundo. Uma das etapas importantes nesse desenvolvimento diz respeito à análise das misturas gasosas concentradas produzidas, tipo gás de síntese, a fim de verificar o desempenho do equipamento, comparando com os valores teóricos obtidos de modelos termodinâmicos, e realizar o balanço de massa e energia do processo. Por outro lado, algumas aplicações energéticas, como as células a combustível tipo PEM, exigem hidrogênio de alta pureza, com o monóxido de carbono na faixa de 10 a 50 mmol/mol. Este artigo relata de forma sucinta os esforços desenvolvidos no LH2/UNICAMP para preparar e analisar misturas gasosas concentradas e traços gasosos em hidrogênio, visando dar suporte à pesquisa e desenvolvimento na produção de hidrogênio proveniente de fontes renováveis de energia, com destaque para a reforma do etanol.
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Copyright (c) 2016 Newton Pimenta Neves Junior
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