Análise prospectiva entre a terapia com medicação imunossupressiva e o microquimerismo alogênico após transplante de fígado
DOI:
https://doi.org/10.20396/sinteses.v0i2.8288Palavras-chave:
Transplante de órgãos. Microquimerismo.Resumo
Após transplante de órgãos, células hematopoiéticas derivadas do doador podem ser detectadas no sangue periférico, sendo conhecido como microquimerismo. O objetivo deste estudo foi correlacionar prospectivamente à presença de microquimerismo alogênico, a ocorrencia de rejeição celular e o nível do imunosupressor nos pacientes. O microquimerismo foi analisado em 47 pacientes com idade entre 15 e 65 anos, no 10º dia, 3 meses e 12 meses após o transplante de fígado, através do método molecular nested PCR/SSP, para detectar o gene do MHC-HLA-DR especificamente do doador. O microquimerismo foi demonstrado em 32 (68%) dos 47 pacientes; e destes, apenas 10 pacientes (31.2%) apresentaram rejeição. O microquimerismo precoce foi observado em 25 pacientes (78.12%) e o Microquimerismo tardio em 7 pacientes (21.8%). Entre os pacientes com microquimerismo, 14 utilizaram CyA e 18 utilizaram FK506. No grupo sem microquimerismo, 12 pacientes utilizaram CyA e 03 utilizaram FK506. Foi encontada uma associação entre a presença do microquimerismo e a ausência da rejeição (p=0.02) e também entre o microquimerismo e o tipo de imunossupressor usado. Nossos dados indicam que o microquimerismo e provavelmente os leucócitos derivados do doador, podem ter efeitos imunológicos relevantes na indução da tolerância.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2016 Margareth Batistella Araujo, Luis Sergio Leonardi, Ilka de Fátima Santana Ferreira Boin, Luiz Alberto Magna, E. A. Donadi, MAria helena Stangler Kraemer

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License. Os trabalhos adotam a licença do Creative Commons.