A humanização da assistência ao parto segundo os profissionais de uma maternidade de referência
DOI:
https://doi.org/10.20396/sinteses.v0i2.8250Palavras-chave:
Parto. Humanização. Evidência científica.Resumo
Objetivo: avaliou-se a opinião de mulheres sobre sua experiência no parto e utilização de práticas recomendadas pelo Ministério da Saúde numa maternidade universitária. Método: entre novembro/03 a fevereiro/04, foram entrevistadas 292 puérperas (até 72hs) admitidas em trabalho de parto espontâneo, excluindo-se as induções e cesáreas eletivas. A amostra foi calculada supondo-se 50% de clientes insatisfeitas com a atenção (á=0,05, ß=0,20). Resultados: as parturientes tinham 23,8 anos e 1,8 filhos em média, 40% fizeram acompanhamento pré-natal na instituição. Na admissão ao parto, a tricotomia completa foi realizada em 11,7% delas e apenas uma referiu lavagem intestinal. Metade teve acompanhante, uma boa experiência para quase todas. Dois terços daquelas sem acompanhante desejariam tê-lo. A dor no trabalho de parto foi amenizada com massagens e banhos em 36,6% e metade recebeu anestesia epidural. Quase 80% evoluíram para parto vaginal, com 49,7% de episiotomia. Quase todas referiram contato imediato com o bebê e 95,5% recomendariam a instituição. Conclusão: a atenção foi satisfatória na perspectiva das usuárias, com uma relevante incorporação das práticas voltadas a humanização do parto.
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Copyright (c) 2016 Fatima Filomena Mafra Christóforo, E. Amaral

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