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A diversidade socioeconômica e os indicadores de saúde materna e perinatal na região metropolitana de Campinas, Brasil
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Como Citar

CHRISTOFORO, Fatima Filomena Mafra; AMARAL, Eliana Martorano; LAVRAS, Carmen Cecília de Campos. A diversidade socioeconômica e os indicadores de saúde materna e perinatal na região metropolitana de Campinas, Brasil. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 6, p. 87–87, 2016. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/8233. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Nas últimas décadas, o Brasil vivenciou transformações nos determinantes sociais das doenças e na organização dos serviços de saúde. O país fez progressos nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), atingindo algumas das metas estabelecidas. Contribuíram para este resultado as modificações socioeconômicas e demográficas, externas ao setor de saúde, além de consolidação do Sistema Nacional de Saúde (SUS), expansão da cobertura e a implementação de programas para melhoria da saúde infantil e para a promoção da saúde das mulheres, ampliação da cobertura de vacinação e da assistência pré-natal. Por outro lado, ainda se observam desigualdades socioeconômicas e regionais em saúde, e necessidade de qualificar os recursos humanos.Correlacionar os indicadores socioeconômicas e de saúde materna e perinatal da Região Metropolitana de Campinas (RMC).Estudo ecológico, com informações extraídas do DATASUS, da Fundação SEADE e do censo 2010. Aplicaram-se os coeficientes de correlação de Pearson e de Spearman e mapeamento dos indicadores. RESULTADOS: Maiores porcentagens de mães adolescentes e maior taxa de analfabetismo se correlacionaram diretamente com número de consultas pré-natais, mortalidade perinatal, mortalidade neonatal precoce, prematuridade e baixo peso ao nascer e inversamente com cesáreas. A renda média per capita e o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal se correlacionaram diretamente com cesáreas e inversamente com número de consultas pré-natais e mortalidade perinatal. Apesar do desenvolvimento social da RMC, permanecem desigualdades que impactam os indicadores de saúde materna e perinatal. Os piores resultados foram observados em adolescentes, mulheres com menor escolaridade e renda, enquanto que o poder econômico aumentou a taxa de cesáreas.

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Copyright (c) 2016 Fatima Filomena Mafra Christoforo, Eliana Martorano Amaral, Carmen Cecília de Campos Lavras

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