Resumo
Este trabalho teve como objetivo demonstrar a freqüência de erros decorrentes da coleta de exames no Laboratório Clínico de pacientes de Ambulatório e Pronto Socorro. Verificou-se a existência de 96.805 requisições de exames no período de setembro de 2006 a fevereiro de 2007, havendo no período um total de 648 coletas de nova amostra (devido à hemólise, coágulo e outros). Observou-se maior demanda de requisições para pacientes ambulatoriais em relação ao pronto socorro. Os procedimentos de punção venosa diferem para os dois grupos analisados: em Ambulatório aproximadamente 95% são pelo sistema de punção a vácuo e no Pronto Socorro, cerca de 100 % punção com seringa. Os resultados apontaram que houve 0,66 % de novas coletas no período com uma diferença significativa para amostras hemolisadas e coaguladas entre PS e Ambulatório (x2 test p<0,001), respectivamente 1,66% e 0,06% de nova coleta por hemólise e 0,42 % e 0,19 % por presença de coágulo. Os demais motivos totalizaram 0,05%. Concluímos que a técnica de coleta a vácuo reduz a percentagem de hemólise, sendo que é fundamental investir em treinamentos técnicos para reverter essas diferenças de qualidade de procedimento entre os setores (PS e Ambulatório), para assim minimizar os riscos de erros no diagnóstico clínico.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2016 D. S. Cruz, Maria Leticia Pereira Siqueira Oliveira, Toyoko Watanabe Takao, Lucelia Andrade Moya, Marcia Victor Carneiro Villas Boas
Downloads
Não há dados estatísticos.