Resumo
Trotes violentos “pipocam” no Brasil, gerando tristes notícias na mídia e indignação da sociedade: “calouro em coma alcoólico, calouros queimados com creolina, calouro amarrado no poste, dez anos da morte de calouro afogado....” entre outras! Práticas como raspagem de cabelos, pinturas no corpo, banhos de lama, corrida do elefantinho, uso de bebidas alcoólicas e pedágios, são antigos ritos na cultura de barbárie. A Lei 10.454, que proíbe o trote está em vigor e prevê sansões, incluindo expulsão. Na Unicamp, as práticas de trote tradicional têm diminuído a cada ano, graças ao esforço dos órgãos institucionais, entre eles o SAE e o “Trote da Cidadania pelo Consumo Consciente”, organização estudantil criada em 2003. O Grupo trabalha com ações inclusivas, conscientizando para uma recepção respeitosa e a integração solidária, com palestras socioeducativas, visitas às creches, CEASA, cooperativas de reciclagem, visita às Unidades da Unicamp, plantio de árvores, entre outras atividades. Relevante constatar que a equipe do SAE trabalha ativamente na Recepção aos Calouros e na Campanha “Diga Não ao Trote Violento e Diga Sim ao Trote da Cidadania”.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2016 M.C. Amorim, D. O. Nunes, R.R.P. Tartarotti
Downloads
Não há dados estatísticos.