Resumo
Os programas de treinamento representam um investimento das organizações hospitalares no desenvolvimento dos seus profissionais, no entanto, o processo de planejamento, execução e avaliação consomem inúmeros recursos e exigem tempo para sua realização. Os programas de treinamento destinados aos profissionais de enfermagem têm sido feitos com base em modelos centralizados, ou seja, são elaborados, executados e avaliados pelos enfermeiros da área da educação continuada, na área física da própria educação continuada, com pouca ou nenhuma participação dos enfermeiros gerenciais e assistenciais. Este estudo tem por objetivo descrever as iniciativas do Serviço de Enfermagem Pediátrica (SEP) do Hospital de Clínicas da Unicamp em criar modelos de aprendizado que compartilhem com o serviço de educação continuada a responsabilidade pelo treinamento e desenvolvimento da equipe de enfermagem. Neste modelo, o enfermeiro assistencial atua como instrutor e as necessidades de treinamento partem de propostas da própria equipe. Observa-se que essas estratégias têm propiciado maior envolvimento das chefias de enfermagem e dos enfermeiros assistenciais que, ao compartilharem seus conhecimentos e experiências, propiciam o desenvolvimento de programas de treinamento mais próximos das necessidades da unidade. O modelo favorece a capacitação e participação dos profissionais e tem sido desenvolvido há quatro anos pelos profissionais do SEP. Recomenda-se a avaliação dos resultados dos treinamentos nessa modalidade e, também, dos custos do processo, uma vez que, na prática, ele tem se revelado complexo, envolvendo numerosos recursos e consumindo tempo do pessoal envolvido nas atividades de planejamento e execução.
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Copyright (c) 2016 Daniela Fernanda Santos, Giselli Cristina Rugolo Villela, Roseli Higa, Maria Isabel Melo Paolis
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