Resumo
O presente trabalho foi desenvolvido a partir da necessidade de repensar a nossa prática de enfermagem enquanto professoras das disciplinas de saúde da criança e do adolescente. Para isto, realizamos uma revisão de literatura sobre a hospitalização infantil e a partir desta, reflexões sobre a forma como a criança está sendo cuidada quando hospitalizada. Quando a hospitalização se faz necessária, é importante que a enfermeira esteja apta a avaliar o desenvolvimento e o comportamento da criança e planejar adequadamente a sua assistência, bem como utilizar recursos que atendam às suas necessidades e minimizem os efeitos danosos deste período. Para a criança, a hospitalização é também uma doença, portanto, nesta situação ela encontra-se duplamente doente e, se não for tratada adequadamente, pode sofrer danos em sua saúde mental. A presença dos pais ou outros familiares significativos para a criança é fundamental para minimizar estes efeitos, contudo, isto nem sempre foi permitido na história da enfermagem pediátrica. Em 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente garante nacionalmente o direito de permanência em tempo integral, de um dos pais ou responsável, nos casos de internação. Atualmente, muitos hospitais se preocupam em manter um ambiente lúdico nas unidades de internação pediátricas na tentativa de humanizar o atendimento. O enfermeiro pode e deve participar deste processo, utilizando, por exemplo, a técnica do brinquedo terapêutico, bem como atividades lúdicas no seu trabalho. O brinquedo, por si, faz parte da vida da criança devendo assim ser considerado e estimulado quando se trata da hospitalização infantil.Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2016 Juliana Bastoni Silva, Tânia Maria Coelho Leite
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