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Avaliação do nível de ansiedade de pacientes com úlceras venosas
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Palavras-chave

Úlcera venosa. Ansiedade. Feridas

Como Citar

JORGE, Sílvia Angélica; GUIMARÃES, Catarina Pauletti; HENRÍQUEZ, Denise Demattei; DANTAS, Sonia Regina P. E. Avaliação do nível de ansiedade de pacientes com úlceras venosas. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, v. 1, n. 3, p. 242–243, 2016. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/7823. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

A insuficiência venosa crônica apresenta significativa morbidade e altera vários aspectos da vida das pessoas acometidas, principalmente sua capacidade produtiva, gerando piora da qualidade de vida e alterações da auto imagem. Procuramos identificar traço e estado de ansiedade nos pacientes com úlcera venosa (UV) em tratamento ambulatorial; caracterizar o paciente com úlcera venosa de acordo com os dados sócio-demográficos e correlacionar o nível de ansiedade traço e estado com a idade e tempo de existência da ferida. Os dados foram coletados através do Questionário para caracterização do paciente com úlcera venosa e o Inventário de Ansiedade Traço - Estado (IDATE). Foram avaliados 40 pacientes, 67,5% do sexo feminino, 85,0% de etnia branca e mediana de idade de 70,00 anos, 35,0% tinham a úlcera de 1 a 5 anos, 30,0% inferior a 1 ano e 25,0% superior a 10 anos e 78% relataram que a úlcera interferia em suas atividades sociais e de lazer. Todos os pacientes apresentaram algum nível de ansiedade, sendo que 74,1% das mulheres e 100% dos homens apresentaram ansiedade-estado elevada e 70,4% das mulheres e 84,6% dos homens apresentaram ansiedadetraço elevada. Observamos níveis de ansiedade-traço e ansiedade-estado moderados nos pacientes com úlceras de 5 a 10 anos, contrastando com o nível de ansiedade elevado com os pacientes com maior tempo de úlcera. Este estudo evidenciou que a ansiedade está presente em diferentes níveis nos pacientes com úlcera venosa e que é elevada diante de situações de estresse, nesta casuística, evidenciado antes da consulta e dos procedimentos relacionados com o curativo. Acreditamos que medidas educativas e de entretenimento, devam ser considerados como elementos para redução da ansiedade em locais de espera ambulatorial.
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Copyright (c) 2016 Sílvia Angélica Jorge, Catarina Pauletti Guimarães, Denise Demattei Henríquez, Sonia Regina P. E. Dantas

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