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A acolhida qualificada aos pacientes/acompanhantes e motoristas: contribuição efetiva no processo do cuidado
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Palavras-chave

Acolhimento. Cidadania. Convivência

Como Citar

BUENO, L.; FRAGA, M. R. A acolhida qualificada aos pacientes/acompanhantes e motoristas: contribuição efetiva no processo do cuidado. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, v. 1, n. 3, p. 25–26, 2016. DOI: 10.20396/sinteses.v1i3.7613. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/7613. Acesso em: 27 mar. 2023.

Resumo

A vinda do paciente/família e o retorno ao seu local de origem, nas mais diferentes situações, como convocação, alta hospitalar, retornos ambulatoriais, etc; sempre foi uma atividade realizada pelo serviço social, que mantém contato direto com os serviços públicos e privados de retaguarda na área da saúde. Em contrapartida, o serviço social é referência para esta rede municipal e estadual, nas questões que envolvem o tratamento e acompanhamento dos casos. Em 2004, foi criada a Central de Recepção para Motoristas e Pacientes, um espaço de conhecimento e convivência entre os profissionais, bem como uma melhoria nas condições de trabalho destes motoristas, que naturalmente vai refletir de forma positiva na relação direta com o paciente e, consequentemente, uma espera menos angustiante destes usuários. Este trabalho contribuiu para minimizar os problemas relacionados aos serviços de transportes como o preenchimento de planilhas de controle de chegada, destino e saída das ambulâncias, vans, ônibus, facilitando a possibilidade dos pacientes deixarem recados aos motoristas que vão desde o local em que estarão aguardando o transporte, até atrasos nas consultas e se conseguiram carona com outros transportes. Na alta hospitalar, a central agiliza este processo quanto ao contato nas enfermarias do HC, informando desde a chegada do transporte até a localização do paciente que em muitos casos o motorista não tem todos os dados necessários e também se há transporte disponível em Campinas para as cidades de origem dos usuários. O Serviço de Transportes faz parte do processo da linha de cuidado dos pacientes pois proporciona a garantia da locomoção dos mesmos, estabelecendo um vínculo de respeito e responsabilização pela continuidade do tratamento. Consideramos ter sido uma iniciativa que contemplou as marcas da Política Nacional de Humanização proporcionando o acolhimento, informações, orientações e adesão, tornando-se um trabalho sistemático de acompanhamento da vinda e retorno dos pacientes, resgatando a cidadania em uma atenção mais qualificada e humanizada.
https://doi.org/10.20396/sinteses.v1i3.7613
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Copyright (c) 2016 L. Bueno, Maria Rita Fraga

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