Resumo
Lâminas e cabos de laringoscópios têm sido analisados evidenciando presença de sangue, fluídos corpóreos e microrganismos, podendo apresentar-se potencialmente contaminados durante seu uso.Sua forma de utilização na prática pode estar colocando o paciente e a equipe de saúde em risco devido seu processamento. Neste estudo estabeleceu-se a hipótese de que o laringoscópio, pronto para uso no paciente, é potencial fonte de contaminação.O objetivo foi determinar a presença de sangue neste equipamento. Foram analisados cabos e lâminas de laringoscópios, prontos para uso, em dois hospitais universitários públicos do interior de São Paulo/ Brasil.A amostra foi composta por equipamentos prontos para uso, totalizando 48 e 50 amostras, respectivamente, nas Instituições I e II. Para a identificação de sangue oculto foi utilizado o teste para o monitoramento de sua presença em superfícies, com nome comercial de HemoCheck-S®. Os dados foram analisados descritivamente.Os resultados foram de 14,3% e 46,0% positivos na Intituição I e II, respectivamente. O estudo concluiu que os laringoscópios nestas duas intituições oferecem riscos aos pacientes, apresentando presença de sangue oculto.Urge providências para que seja possível sua utilização, garantindo-se a segurança dos pacientes e dos profissionais que tem contato direto com este equipamento.
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Copyright (c) 2016 Ana Claudia Negri Sousa