Resumo
A demanda química de oxigênio (DQO) envolve um procedimento analítico amplamente utilizado na FEC, desde as primeiras pesquisas realizadas. O uso do reagente de Nessler na determinação de nitrogênio amoniacal remonta do mesmo período, tendo sido banido desde 2003. A análise de DQO gera um efluente contendo os metais mercúrio, prata e cromo, em meio sulfúrico com extrema acidez (pH < 0). O resíduo de Nessler apresenta em sua composição o mercúrio em meio fortemente básico. Estas condições impedem o lançamento destes resíduos líquidos na rede coletora de esgotos (Resolução CONAMA nº 357/05) sem tratamento adequado, devendo ser armazenados em recipientes resistentes a ataque ácido (DQO) ou básico (Nessler). A FEC manteve todos estes resíduos estocados até 2012, enquanto buscava viabilizar seu tratamento, acumulando um passivo de aproximadamente 1000 L. A partir de 2003, os facilitadores da unidade em consonância com o então Grupo Gestor de Resíduos Biológico, Químico e Radioativo da UNICAMP (GGR), hoje Grupo Gestor Ambiental (GGA), desenvolveram um trabalho de otimização, adaptação, minimização e mudanças de métodos analíticos, além de inventário, catalogação, discriminação, segregação e tratamento dos resíduos passivos já gerados desde então. Por fim, em maio de 2012, o trabalho conjunto entre facilitadores e a Célula Operacional de Resíduos findou uma longa história de geração de resíduos tóxicos, como parte importante do seu Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGR). Espera-se no futuro não mais gerar este tipo de resíduo, investindo-se em tecnologias mais limpasEste trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2016 Enelton Fagnani
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