Resumo
Este estudo foi realizado na Associação Equoterapia de Campinas e teve enfoque na Psicologia da Saúde. Teve como objetivo analisar os aspectos cognitivos de um paciente com dificuldade de aprendizagem. Utilizou-se como instrumentos as Provas Piagetianas, a anamnese do desenho livre e entrevista com a criança. Analisou-se dados a partir do referencial cognitivo de Jean Piaget, abordando aspectos referentes ao grafismo, aos fundamentos psicológicos do HTP e princípios da Equoterapia. Através deste, reconhece-se que crianças com deficiência intelectual serão mais lentas do que outras crianças na aprendizagem e aquisição de novas competências. Muitas vezes torna-se difícil distingui-las de outras crianças com problemas de aprendizagem sem deficiência intelectual, sobretudo nos primeiros anos de escola. O que as diferencia das outras é o fato de que o deficiente intelectual não deixa de realizar e consolidar aprendizagens, mesmo quando ainda não possui as competências adequadas para integrá-las no conjunto dos seus conhecimentos. Assim, acontece não um atraso simples que o tempo e a experiência ajudarão a compensar, mas um processo diferente de compreender o mundo. Essa diferente compreensão do mundo não deixa de ser inteligente e mesmo muito adequada à resolução de inúmeros problemas do quotidiano. É possível que as suas limitações não sejam muito visíveis nos primeiros anos da infância. Mais tarde, na vida adulta, pode ser que consigam levar uma vida independente e responsável. As limitações, muitas vezes, serão visíveis em função das tarefas a executar. Conclui-se, portanto, que pessoas com deficiência intelectual são capazes de crescer, aprender e desenvolver-se.Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2016 Elaine Regina Zerlin Aguiar Silva
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