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A humanização como ferramenta do cuidado/ considerações do GTH/HC
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Palavras-chave

Humanização. Cuidado. Paciente

Como Citar

FRAGA, Maria Rita. A humanização como ferramenta do cuidado/ considerações do GTH/HC. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, v. 4, n. 4, p. 154–154, 2016. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/7337. Acesso em: 7 nov. 2024.

Resumo

Por que humanizar é preciso? Na sociedade capitalista, do ter como paradigma para viver, o ser humano foi culturalmente desvalorizando valores voltados para o ser e a sua essência relegada pelos rótulos sociais.A busca incessante pelo consumo fez do homem um acumulador de objetos, status. A humanização em hospital terciário com vasta tecnologia dura deve centrar o cuidado no papel do ser humano para além de sua dimensão físico/biológica. Os pacientes trazem para a Instituição história de vida e isto representa compreender o significado da vida no processo do cuidado. O cotidiano hospitalar é constituido de situações estressantes, longa jornada de trabalho, falta de leitos, escassez de recursos, estimulando dilemas éticos importantes, plenos de significados. Porém, torna-se possível a relação sujeito-sujeito, outorgando maior poder de decisão ao paciente, com uma relação entre iguais, apesar dos diferentes saberes, e trajetórias.O modelo dos hospitais reforça autoridade aos profissionais que detém o conhecimento, assumindo a responsabilidade pela tomada das decisões. O paciente deve ter autonomia nesse processo, através de relação efetiva de troca de informações, baseando-se em um compromisso ético entre os envolvidos; vencendo a impessoalidade do ambiente, a coragem para enfrentar a frieza dos procedimentos.É um erro acreditar que a humanização se dá simplesmente pela diminuição de filas, pesquisas de satisfação dos usuários, pelos indicadores de metas; avaliando dados quantitativos.

Mais que planejada, a humanização precisa ser sentida pelos pacientes, familiares, e equipe multiprofissional. Não é uma técnica, mas uma decorrência do olhar de compreensão e presença solidária do profissional.
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Copyright (c) 2016 Maria Rita Fraga

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