Resumo
A Central de Material e Esterilização (CME) vem passando por modificações estruturais, metodologias de trabalho, enfermeiros mais atualizados e qualificados. O enfermeiro de CME é fundamental para o gerenciamento do processo de trabalho, sendo importante planejar de maneira eficiente e capaz de interagir com as unidades consumidoras. Partindo do poder de decisão que o enfermeiro do HES conquistou frente ao planejamento para uma assistência segura, os enfermeiros da CME criaram um documento para avaliar intercorrências com as caixas cirúrgicas em relação à qualidade dos instrumentais. Chamado de Indicador de Avaliação de Caixa Cirúrgica com a finalidade de melhorar a comunicação entre os blocos cirúrgicos e conseqüentemente a qualidade do instrumental. Análise das críticas realizadas pelas equipes médicas quanto à qualidade dos instrumentais utilizados em sala operatória e que eram colocadas nas reuniões e que não chegavam aos enfermeiros da CME. Diante da dificuldade em manter um diálogo com as equipes, resolveu-se elaborar um documento disponibilizá-lo em salas operatórias facilitando a notificação da ocorrência encontrada no instrumental. Os dados passaram a ser consolidados mensalmente. Obteve-se um índice de 80% de resolução imediata e 20% de fichas aguardando substituição do material. Este documento já está em vigor há dois anos. Percebeu-se a importância na melhoria das relações comunicativas e consequentemente a melhoria dos instrumentais utilizados. A experiência apresentada neste relato trouxe maior resolução dos problemas encontrados nas caixas cirúrgicas servindo de subsídios para uma prática mais segura.![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
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Copyright (c) 2016 Edna Maria da Silva Beck
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