Resumo
Administrar antibiótico profilático é reconhecido, mundialmente, como prática segura para reduzir infecções pós-cirúrgicas. No entanto, esta pode estar relacionada a eventos adversos significativos, sendo necessárias intervenções que visem minimizar os riscos. O objetivo foi avaliar os resultados da implantação do protocolo de profilaxia cirúrgica no centro cirúrgico ambulatorial (CCA) de um hospital de ensino do interior paulista. Estudo descritivo retrospectivo realizado no primeiro semestre de 2012. Realizamos auditoria dos prontuários de pacientes submetidos à herniorrafia, após a implantação do protocolo no sistema de informática do hospital. A coleta dos dados ocorreu por meio de roteiro estruturado elaborado pela gerência de enfermagem. A amostra foi composta por 36 prontuários auditados em fevereiro de 2012; e por 29 prontuários auditados em junho do mesmo ano, ambos após a implantação do protocolo, que acorreu no primeiro semestre de 2011. Para tanto, foram obtidas informações sobre o nome do antibiótico prescrito; dosagem; frequência de administração; e checagem do horário. Não houve indicação de profilaxia cirúrgica em 39% dos pacientes submetidos à herniorrafia em fevereiro, e em 48% dos pacientes submetidos à cirurgia em junho. Dos pacientes com indicação de profilaxia, houve administração correta dos antibióticos em 58% em fevereiro e, em 52% em junho. Não houve erros associados à administração dos antibióticos nos dois períodos. O protocolo de profilaxia cirúrgica está sendo seguido para todos os pacientes. Esta prática poderá contribuir com a segurança do paciente cirúrgico, visto que haverá uma prescrição mais racional dos antibióticos profiláticos.Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2016 Maristela Priscila Nardo Ramos
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