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Especificidade dos anticorpos anti-hla em pacientes com suspeita de rejeição do enxerto renal
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Palavras-chave

Transplante renal. Rejeição humoral. Anticorpos Anti-HLA. Epítopos sorológicos

Como Citar

LIEBER, Sofia Rocha. Especificidade dos anticorpos anti-hla em pacientes com suspeita de rejeição do enxerto renal. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 5, p. 101–101, 2016. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/7119. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

A rejeição mediada por anticorpos (RMA) é uma das principais causas de perda precoce ou disfunção crônica do enxerto renal. Embora o paciente só venha a ser transplantado com prova cruzada citotóxica negativa, o elevado nível de reatividade contra painel de antígenos HLA (% PRA) o predispõe a um risco maior para RMA. O alto nível de PRA com baixa alo- exposição pode ser explicado por anticorpos contra epítopos públicos, compartilhados por grupos de antígenos (CREG). O presente trabalho teve por objetivo investigar o desenvolvimento de anticorpos anti-HLA e o compartilhamento de epítopos, definidos sorologicamente, entre os antígenos reativos do teste e do doador do enxerto. Foram incluídos 10 pacientes (6 mulheres) com suspeita de rejeição do enxerto renal (80%: doador falecido). O tempo entre o transplante e a última amostra de soro avaliada variou de 55 a 3359 dias. A pesquisa de anticorpos foi feita com kits comerciais (OneLambda, USA) e para análise de epítopos utilizou-se as listagens publicadas por El-Awar e colaboradores (2009). Nove pacientes desenvolveram anticorpos doador- específicos (ADE) e 8 também desenvolveram anticorpos doador-não específicos (ADNE). Todas as reatividades puderam ser explicadas por epítopos compartilhados entre os antígenos reativos do teste e do doador. Um paciente manteve o padrão CREG de reatividade pré-transplante, sem desenvolvimento de ADE, outro paciente parece ter desenvolvido auto- anticorpo e outro tolerância. Em conclusão, a investigação de epítopos sorológicos pode ser útil para explicar a ADNE e para prever o possível desenvolvimento ADE, em pacientes pré-sensibilizados a algum epítopo público do potencial doador.
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Copyright (c) 2016 Sofia Rocha Lieber

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