Resumo
Introdução/Objetivo: Introdução A segurança do paciente é considerada um dos maiores desafios para a realidade clínica e está diretamente relacionada à qualidade dos serviços de saúde prestados, sendo o objetivo reduzir os eventos adversos e custos à instituição e assim, diminuir possíveis danos aos pacientes atendidos .As infecções primárias de corrente sanguínea - IPCS estão entre as mais comumente relacionadas à assistência à saúde (1). Além disso, a educação em serviço deve ser uma vivência diária do ambiente profissional, ou seja expor as necessidade e problemas da prática diária e estimular as trocas de saberes para gerar excelência na assistência prestada(2). Objetivo Relatar a experiencia da capacitação para os funcionários em relação aos cuidados e a manutenção com os dispositivos venosos. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, desenvolvido em abril de 2021 na UTI de adultos do Hospital de Clínicas da Unicamp. A gestão da UTI, juntamente com enfermeiras assistenciais e o GCATI (grupo de cateteres) detectaram fragilidades no cuidado e manutenção relacionados aos dispositivos venosos. Reuniram-se e definiram um treinamento expositivo, presencial para todas as equipes da unidade. As equipes foram divididas em escalas para que não houvesse aglomeração, pois estávamos no período da pandemia. Cada treinamento teve duração de 50 minutos e foi realizado durante 4 dias da semana. Resultados: Em grupo definimos nossas abordagens :os cuidados com os cateteres venosos centrais e os periféricos desde a inserção até a manutenção do sistema infusional. Dividimos o local da capacitação em duas estações teórico-práticas, nas quais os colaboradores pudessem conhecer os diversos dispositivos venosos disponibilizados pela instituição e como realizar a identificação de todo sistema infusional. Realizou-se uma mudança no processo de trabalho, no qual o enfermeiro a partir daquele momento seria o responsável pelo curativo do cateter de punção profunda e todos os cateteres insertados estabelecemos a cobertura com gaze e filme pelo período de 48h e após é realizada a aplicação do filme transparente por até 7 dias com avaliação diária pelo enfermeiro responsável. Realinhado a aplicação do filme transparente e quando aplicar fita microporosa em acessos periféricos e abordamos para toda a equipe os cuidados com o manejo do sistema infusional. No final das estações realizamos a demonstração em vídeo: de como realizar a punção periférica, aplicação da cobertura estéril e da mesma forma para o cateter central e a manutenção do sistema infusional. Conclusão: Houve adesão dos colaboradores dos três turnos da UTI tanto técnicos de enfermagem quanto enfermeiros e com as auditorias a beira leito podemos verificar com o passar do tempo uma melhora considerável nos processos assistenciais e nos indicadores da CCIH.Vale, ainda, salientar que toda essa ação foi dentro do período da pandemia.
Referências
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGIL NCIA SANITÁRIA - ANVISA. Medidas de prevenção de infecção relacionada à assistência à saúde. Brasília, 2013b
SILVA, A.P.A.; GARCIA, D.S.; SOUZA, I.J.; SANTOS, J.G.T.C. | Atuação do enfermeiro frente à infecção da corrente sanguínea associada ao uso do cateter venoso central. Rev. Eletrôn. Atualiza Saúde | Salvador, v. 8, n. 8, j p. 29-36, jul./dez. 2018
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