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Comunicação entre crianças hospitalizadas em UTI pediátrica e famílias na Era COVID-19
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Palavras-chave

Enfermagem pediátrica
Infecções por coronavírus
Comunicação
Relações familiares
Unidades de terapia intensiva pediátrica

Como Citar

MORAES, Erika Sana; FARIA, Keila Mara Ribeiro de; BARROS, Mariana Caselato Guimarães de; PEREIRA, Elisandra de Oliveira Parada; BUENO, Giselli Cristina Villela; MESDES-CASTILLO, Ana Márcia Chiaradia. Comunicação entre crianças hospitalizadas em UTI pediátrica e famílias na Era COVID-19: Utilização de vídeochamada. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 8.Eixo 4, p. e02200969, 2023. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/18156. Acesso em: 15 out. 2024.

Resumo

Introdução/Objetivo: A comunicação e o compartilhamento de informações são necessidades das famílias no contexto da hospitalização da criança, qualquer impedimento nesse processo pode gerar ansiedade e medo. A pandemia do novo coronavírus - COVID-19 modificou repentinamente a comunicação com famílias em todos os ambientes de cuidado, devido ao isolamento. Dessa forma, é necessário gerenciar as consequências desse isolamento, então a partir dessa necessidade de cuidado e visando promover a aproximação entre as crianças que se encontram em isolamento e suas famílias, o objetivo deste estudo foi descrever o desenvolvimento e implantação de uma intervenção para interação mediada pela tecnologia de vídeo chamadas entre criança e família em unidade de terapia intensiva pediátrica. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência profissional. O planejamento da intervenção foi construído de acordo com a ferramenta de gerenciamento 5W2H, que compreende What, Why, Where, When, Who, How, e How Much. As etapas foram definidas à luz do Cuidado centrado na criança e na Família. Resultados: Foi desenvolvida uma intervenção inovadora na unidade, que utilizou a tecnologia de videochamadas por tablet para crianças hospitalizadas em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica, que estivessem em isolamento dos familiares devido às restrições impostas pela COVID-19. Para a implantação foram definidos a frequência de utilização, público alvo e operador. Dessa forma, estabeleceu-se que videochamadas são realizadas ao menos uma vez ao dia e conforme necessidades individualizadas. A interação ocorre da maneira que for desejada pela família com duração de 1 a 3 minutos em média. A intervenção é mediada pelo enfermeiro, para bebês e crianças inconscientes, caso a criança possua capacidade de interação é permitido que a mesma conduza a chamada de vídeo. Conclusão: A videochamada surge como recurso importante para a família reconectar-se com o filho durante a pandemia, favorecendo a comunicação, aproximação e manutenção dos vínculos familiares. A utilização da ferramenta de gestão 5W2H permitiu a definição do escopo e etapas necessárias para operacionalizar a implantação desta intervenção.

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Referências

Kuo DZ, et al. Family-centered care: current applications and future directions in pediatric health care. Maternal and child health journal. 2012; 16(2), 297?305. https://doi.org/10.1007/s10995-011-0751-7

Moraes ES, Mendes-Castillo AMC. Children isolated from their families in the PICU: from anguish to a glimpse of new possibilities. Pediatric Intensive Care Nursing. 2020; 21, 11-13. Ranu J; Sauers-Ford H, Hoffman K. Engaging and supporting families in the Neonatal intensive care unit with telehealth platforms. Seminars in perinatology. 2021; 45(5), 151426. https://doi.org/10.1016/j.semperi.2021.151426

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