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Análise do instrumento utilizado por enfermeiros para acompanhar a inserção de cateteres vasculares centrais em pacientes internados na Unidade de Transplante de Medula Óssea
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Palavras-chave

Segurança do paciente
Infecção hospitalar
Equipe de assistência ao paciente

Como Citar

URQUISA, Priscila Silva; GADANHOTO, Ana Paula; ANDRADE, Edilson Tadeu; MELO, Andressa Gomes; ARANHA, Élida Adriana de Castro; PELEGRINI, Patrícia Umeraba; FAGNANI, Renata. Análise do instrumento utilizado por enfermeiros para acompanhar a inserção de cateteres vasculares centrais em pacientes internados na Unidade de Transplante de Medula Óssea. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 8.Eixo 4, 2023. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/18103. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

Introdução/Objetivo: As infecções de corrente sanguínea associadas ao uso de cateteres vasculares (ICS-CVC) centrais são uma das principais infecções relacionadas com a assistência à saúde. Com a finalidade de minimizar as ICS-CVC, os órgãos normativos orientam o uso de um "bundle" com medidas preventivas durante o momento da inserção de cateteres vasculares centrais (CVC); com isso, se espera documentar a adesão à técnica asséptica durante a inserção do cateter. Este instrumento deve ser aplicado, preferencialmente, por outro profissional de saúde que não o insertador do CVC, e o procedimento deve ser pausado e reiniciado a qualquer observação de falha nas medidas de prevenção. Metodologia: Baseado em protocolos, a equipe de enfermagem desenvolveu um instrumento para acompanhar e identificar oportunidades de melhoria no processo de inserção de CVC nos pacientes receptores de Transplante de Células Tronco Hematopoiéticas (TCTH) da Enfermaria de Transplante de Medula Óssea (TMO). Dentre os tópicos acompanhados no checklist, destacam-se: Uso de Ultrassom e capa estéril; preparo da pele; paramentação; barreira máxima; e fixação. Resultados: O novo checklist foi implantado em janeiro de 2019, e até dezembro de 2020 foi possível acompanhar 129 inserções de CVC na unidade de TMO. Segundo os dados preenchidos, apenas 01 inconformidade de fixação do cateter foi pontuada. Este baixo número de inconformidades assinaladas sugere que a presença do profissional de enfermagem acompanhando o momento da inserção dos Cateteres Venosos Centrais com um checklist é fundamental para mitigar erros, pois o uso do instrumento auxilia o implantador do CVC a rever etapas de assepsia, e, se necessário, indica reiniciar o procedimento para garantir segurança na assistência. O instrumento também possibilitou a análise e intervenções pontuais para melhoria do processo e da qualidade da assistência prestada. Conclusão: O instrumento elaborado para acompanhamento de inserções dos CVC nos pacientes receptores de TCTH mostrou-se eficaz, de baixo custo e fácil aplicação, proporcionando a intervenção imediata diante de situações de quebra de barreira asséptica durante a inserção do CVC, sendo um efetivo instrumento de prevenção de infecção de corrente sanguínea relacionado a cateteres. 

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Referências

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.

BUETTI, N.; MARSCHALL, J.; DREES, M.; FAKIH, M. et al. Estratégias para prevenir infecções da corrente sanguínea associadas à linha central em hospitais de cuidados agudos: Atualização 2022. Controle de Infecção & Epidemiologia Hospitalar, 43(5), 553-569, 2022. doi:10.1017/ice.2022.87.

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