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Uso racional de medicamentos na alta hospitalar
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Palavras-chave

Alta hospitalar
Medicamento
Reconciliação medicamentosa

Como Citar

SANTOS, Francislaine Cristina Borges dos; ZANETTI, Aline; KIANSI, Pouaska Clémence; YOSHIDA, Larissa Saito da Costa; MAZZOLA, Priscila Gava. Uso racional de medicamentos na alta hospitalar. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 8.Eixo 2, p. e02200795, 2023. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/18083. Acesso em: 2 maio. 2024.

Resumo

Introdução: No momento em que um paciente internado evolui clinicamente e apresenta boas condições para continuar o tratamento em domicílio, é realizada a alta hospitalar (1, 2). Neste contexto, a atuação do profissional farmacêutico junto ao paciente em alta hospitalar reduz as diferenças entre terapias pré e pós-hospitalização, melhora a adesão ao tratamento, reduz o surgimento de eventos adversos relacionados a medicamentos e ameniza a necessidade de novas internações (3). A adequada orientação ao paciente em alta é necessária para evitar, minimizar ou detectar precocemente eventos adversos, contribuindo para o sucesso do tratamento em domicílio. O objetivo deste trabalho é orientar os pacientes com câncer do CAISM/UNICAMP sobre o uso racional e correto dos medicamentos após a alta hospitalar. Metodologia: Este projeto está em andamento, até o momento, foram realizadas as seguintes atividades: reconciliação medicamentosa, através de entrevista com paciente e acompanhante no leito no momento da internação, avaliação farmacêutica dos medicamentos na pré-internação e os prescritos na internação, orientação no momento da alta sobre o uso correto e seguro de medicamentos, planejamento de horários de administração dos medicamentos através de elaboração de planilha com horários definidos junto ao paciente e acompanhamento telefônico do tratamento para detectar possíveis problemas relacionados a terapia medicamentosa e adesão do paciente ao tratamento. Resultados: No período de analise, 15 pacientes diagnosticadas com câncer de mama e de colo uterino em tratamento paliativo foram selecionadas e entrevistadas na internação e no momento da alta. Foram realizadas intervenções para manejo de reações adversas, adequação de horário de administração dos medicamentos e orientação quanto ao uso correto de fitoterápicos. Durante os atendimentos farmacêutico através de ligações telefônicas foi observada a satisfação de 10 pacientes e seus cuidadores pelo acolhimento oferecido e melhora da adesão ao tratamento medicamentoso, demonstrando a relevância de iniciativas que envolvam os pacientes no conhecimento de sua própria terapia. Cinco pacientes foram a óbito durante período em que estavam internados. Conclusão: Através dos resultados obtidos na primeira etapa deste projeto, concluímos que as pacientes submetidas ao estudo fazem uso de poli farmácia, pois possuem outras doenças crônicas não relacionadas ao câncer. No momento da internação os medicamentos já em uso, muitas vezes não são adicionados na prescrição gerada na internação, por falta de comunicação da paciente à equipe sobre sua terapia medicamentosa. Através da orientação farmacêutica foi possível reconciliar os medicamentos destes pacientes, minimizando possíveis problemas relacionados à terapia e gerando satisfação do paciente.

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Referências

Foster, A.J. et al. Adverse events among medical patients after discharge from hospital. CMAJ. v. 170, n. 3, p. 345-349, 2004.

Foster R, A.J. et al. The incidence and severity of adverse events affecting patients after discharge from the hospital. Ann Intern Med. v. 138, p. 161-167, 2003.

Holloway A. Patient knowledge and information concerning medication on discharge from hospital. J Adv Nurs 1996; 24(6):1169-74. 4-Conselho Federal de Farmácia. Resolução n.o 585, de 29 de agosto de 2013. Ementa: Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências [Internet]. Brasília, (DF): Diário Oficial da União; 2013 Set 25; Seção 1 [citado 2016 Aug 8]. Disponível em: http://www.cff.org.br/userfiles/ file/resolucoes/585.pdf.

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