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Alta hospitalar da pessoa com disfunção miccional e cateterismo intermitente limpo
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Palavras-chave

Incontinência urinária
Alta hospitalar
Estomaterapia

Como Citar

SILVA, Vanessa Abreu da; ANTUNES, Ivan Rogerio; FAGNANI, Renata. Alta hospitalar da pessoa com disfunção miccional e cateterismo intermitente limpo. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 8.Eixo 1, p. e0220906, 2023. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/18061. Acesso em: 2 maio. 2024.

Resumo

Introdução/Objetivo: O adequado funcionamento do trato urinário depende da ação sincronizada entre bexiga e mecanismo esfincteriano, culminando nas duas fases da micção, o armazenamento e esvaziamento vesical. Essa sincronia depende da integridade do sistema nervoso central e periférico, e a micção pode sofrer alterações decorrentes de inúmeros fatores, culminando com sintomas de retenção ou incontinência urinária, e complicações como infecção urinária, hidronefrose, litíase vesical e insuficiência renal. Neste cenário, o cateterismo intermitente limpo (CIL) se destaca como importante estratégia para manutenção da regularidade de esvaziamento vesical. OBJETIVO: Descrever o fluxo e procedimento de orientações de cuidados na alta hospitalar da pessoa com disfunção miccional e CIL, em um hospital escola. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de caso, que consistiu na elaboração de um protocolo com a descrição do fluxo e procedimentos da alta hospitalar da pessoa com disfunção miccional e indicação de cateterismo intermitente limpo. Para a elaboração deste material foi realizada uma revisão da literatura sobre a temática e após a elaboração do material o mesmo foi submetido a avaliação e discussão com equipes médicas da neurocirurgia, cirurgia do trauma, urologia, enfermeiros das unidades de internação, ambulatório de cirurgia e CCIH, para validar todas as informações. Resultados: O protocolo foi construído para capacitar o paciente e familiar quanto aos cuidados relacionados ao CIL e uso do cateter vesical externo pós-alta hospitalar. Neste protocolo está descrito material necessário para o procedimento, necessidade de convocação da família para receber as orientações, uso do manequim para ensino simulado, escolha do calibre do cateter, número de procedimentos ao dia, técnica do procedimento de CIL na mulher e no homem, uso de cateter externo, cuidado com frasco de drenagem e bolsa coletora, orientações sobre preenchimento dO diário miccional, e entrega dos impressos de alta e orientações por escrito. Para facilitar o entendimento e padronizar as orientações foram elaborados quatro impressos, são eles: solicitação de material para o procedimento na unidade básica de saúde do município de origem; impresso de diário miccional; folder com orientações para CIL e, encaminhamento ao ambulatório de disfunção miccional. Além disso, foi negociado com a administração do hospital o fornecimento de um kit de alta, contando materiais básicos para os primeiros dias CIL, até que o paciente tenha acesso ao material em seu município e pactuado com a equipe médica o encaminhamento do paciente ao ambulatório de Urologia. Conclusão: Foi realizada a elaboração do protocolo com a descrição do fluxo e procedimento de orientações de cuidados na alta hospitalar da pessoa com disfunção miccional e indicação de cateterismo intermitente limpo, garantindo assim a padronização do procedimento e uma alta segura.

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Referências

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Miranda RS; Assis GM; Dornellas ACL; Messias AMB; Batista VT; Gomes JJ. Cateterismo intermitente limpo no paciente com lesão medular: conhecimento dos enfermeiros. ESTIMA, Braz. J. Enterostomal Ther., 18: e0220, 2020. https://doi.org/10.30886/estima.v18.828_PT

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