Banner Portal
Acessibilidade linguística para surdos na universidade
PDF

Palavras-chave

Acessibilidade
Surdo
Ensino

Como Citar

SILVA, Priscila Mara Ventura Amorim. Acessibilidade linguística para surdos na universidade. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 8.Eixo 2, p. e0220903, 2023. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/18058. Acesso em: 9 maio. 2024.

Resumo

Introdução/Objetivo: A língua, a linguagem e a comunicação são fatores essenciais para que as interações sociais e relações interpessoais ocorram. A Unicamp, comprometida com o princípio de justiça social, deve atender de forma igualitária os diferentes grupos sociais. E, nesse grupo, inclui-se a comunidade surda usuária da Língua Brasileira de Sinais que tem na Lei nº 10.436/2002 o reconhecimento de que a LIBRAS é sua língua natural. O objetivo é formar servidores capacitados em LIBRAS para que possam mediar a comunicação e promover a acessibilidade linguística de todos os frequentadores da universidade, entre eles, funcionários, docentes, alunos e comunidade em geral. Metodologia: A proposta é oferecer um curso presencial de formação, ministrado por uma fonoaudióloga, uma pedagoga ouvinte e duas pedagogas surdas, por meio da EDUCORP (Escola de Educação Corporativa da UNICAMP), a funcionários PAEPE, cuja ementa contempla gramática da LIBRAS, conteúdos discursivos, noções básicas de anatomia e fisiologia da audição integradas à aquisição e desenvolvimento da fala e da linguagem, ética da tradução e interpretação, cultura e identidade surda. Resultados: A adesão à proposta oferecida pelas profissionais foi acolhida pelos funcionários da UNICAMP, demonstrando grande interesse pela formação e significativo envolvimento desde os primeiros encontros que foram iniciados no mês de agosto de 2022 e com previsão de término em março de 2023, como o caso de uma das alunas, funcionária do Colégio Técnico de Limeira COTIL, que pode oferecer interpretação em Língua Brasileira de Sinais, de forma inédita, incluindo um vídeo/convite institucional feito em LIBRAS, à comunidade surda de Limeira e região e com isso incluir esse grupo em uma atividade tradicional oferecida pelo COTIL Portas Abertas, até então sem acessibilidade linguística. Conclusão: É de fundamental importância que essas ações como essa constante desse documento aconteçam, para contribuir e garantir o acesso contínuo das pessoas surdas às atividades de ensino, pesquisa e extensão oferecidas, tripé que norteia a universidade pública.

PDF

Referências

BRASIL. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Brasília, DF: Presidência da República, 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm. Acesso em: 13 set. 2022.

ROSA, Andréa da Silva. Entre a visibilidade da tradução da língua de sinais e a invisibilidade da tarefa do intérprete. Petrópolis: Arara-Azul, 2005.

SILVA, Priscila Mara Ventura Amorim. Sujeito surdo ou deficiente auditivo: o que determina a opção do fonoaudiólogo? 2001. Dissertação (Mestrado em Fonoaudiologia) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Priscila Mara Ventura Amorim Silva

Downloads

Não há dados estatísticos.