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Desafios da criação e implementação de um sistema para CME
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Palavras-chave

Enfermagem
Esterilização
Informática
Sistemas
Gestão

Como Citar

MARCONATO, Rafael Silva; MOREIRA, Bruno Henrique; BORDIGNON, Mavis Lavinia; INÁCIO, Jefferson de Almeida; ALVES, Ana Paula Canil Inocencio; SILVA, Alexandre Oliveira da; SOUZA, Daniela Nunes de; WATANABE, Lionis; ALMEIDA, Nelisa Abe da Cruz. Desafios da criação e implementação de um sistema para CME: um relato de experiência. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 8.Eixo 1, p. e0220894, 2023. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/18043. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

Introdução/Objetivo: Os CMEs reprocessam e distribuem materiais para os serviços de saúde, o HC possui um arsenal com mais de 800 caixas cirúrgicas com 2 a 120 itens diferentes em cada uma, além de materiais avulsos. São em média 30000 itens processados/mês. Exige-se que estes materiais tenham rastreabilidade, ou seja registro do caminho do produto desde de sua chegada no CME até o uso no paciente, considerando que o HC realiza em torno 1000 cirurgias/mês torna-se inviável o gerenciamento do processo sem sistema informatizado. O HC utilizava desde a década de 80 um sistema da IBM, o CICSHC, que vem sendo substituído pelo AGHUse, que não possui módulo CME, assim o Objetivo deste trabalho é descrever os desafios para criação e implantação de um novo sistema informatizado para um CME. Metodologia: Relato de experiência sobre a criação e implantação de um novo sistema para o CME. Esse processo ocorreu entre 01/2022 e 06/2022 contou com a seguintes etapas: 1- Alinhar as necessidades e expectativas do CME, CC e Informática para o novo sistema 2 - Criação do Sistema 3 - Testes e adequações pré implantação 4 - Estruturação física e de insumos do CME 5 - migração dos dados 6 - Treinamento das equipes 7 - Implantação 8 - Melhorias contínuas. Resultados: Definida a necessidade da criação do sistema a etapa 1- foi alinhar o escopo para o projeto, para isso foram realizadas reuniões com os serviços envolvidos para definir as funções para o sistema e o cronograma de implantação, na etapa 2, a informática criou um modelo operacional. Na etapa 3 o CME e o CC voltaram a se reunir com a informática para testes e adequações ao sistema, concomitantemente iniciou-se a etapa 4, com mudanças estruturais como instalação de computadores, impressoras, cabos de rede, compra de etiquetas e fitas de impressão. Concluída as adequações houve a migração dos dados do sistema antigo e o CME validou a confiabilidade destas. Após a migração, o sistema foi disponibilizado em plataforma teste para a equipe e foram realizados treinamentos para os 90 funcionários do CME. A implantação foi subdividida em 3, primeiramente a impressão das etiquetas e listagem das caixas, posteriormente a utilização das listas de materiais por cirurgia, sendo necessário cruzamento com o AGHuse e sistemas do Almoxarifado e por fim o controle de produção. Na última etapa iniciou-se um trabalho de melhoria contínua tanto na correção de falhas quanto na implantação de novas tecnologias como gestão visual e sistemas de busca que facilitam a rotina diária do profissional do CME. Conclusão: A criação e implementação de sistema para o CME se mostrou um desafio para as equipes de enfermagem e de informática. A elaboração de um plano de ação, com cronograma e a cooperação entre as equipes se mostraram estratégias eficazes para evolução do projeto. O sistema foi implantado sem que houvesse prejuízos à assistência, em um tempo curto e utilizando o capital humano da instituição. A equipe do CME demonstrou satisfação com o novo sistema que hoje faz parte da rotina e apresenta um enorme potencial para melhorias e também para utilização por outros setores com demandas semelhantes.

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Referências

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n. 15, de 15 de março de 2012. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde e dá outras providências. Disponível em: https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/legislacao/item/rdc-15-de-15-de-marco-de-2012. Acesso em: 01 mai 2022.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMEIROS DE CENTRO CIRÚRGICO, RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA E CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO. Práticas recomendadas SOBECC. São Paulo: Manole, 2013. 6 ed PADOVEZE, M.C.; GRAZIANO, K.U. Limpeza, desinfecção e esterilização de artigos em serviços de saúde. São Paulo: APECIH, 2021.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Rafael Silva Marconato, Bruno Henrique Moreira, Mavis Lavinia Bordignon, Jefferson de Almeida Inacio, Ana Paula Canil Inocencio Alves, Alexandre Oliveira da Silva, Daniela Nunes de Souza, Nelisa Abe da Cruz Almeida, Lionis Watanabe

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