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A importância do técnico de enfermagem no exame de urodinâmica.
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Palavras-chave

Urodinâmica
Enfermagem
Procedimento

Como Citar

SILVA, Tania Cristina Neves; CÂNDIDO, Elaine Cristina; NEDER, Ana Maria; ARRUDA, Maria Aparecida Alves. A importância do técnico de enfermagem no exame de urodinâmica. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 8.Eixo 3, p. e0220893, 2023. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/18042. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

Introdução/Objetivo: O estudo urodinâmico é um exame urológico capaz de medir a capacidade de armazenamento e esvaziamento de urina pela bexiga, avaliando a sensibilidade do órgão, nível de enchimento máximo, elasticidade e possíveis contrações involuntárias da bexiga. No HC da Unicamp, esse exame é realizado por urologistas sendo auxiliados por técnicos de enfermagem do ambulatório de cirurgia que passam por treinamento e aperfeiçoamento específicos e são responsáveis pela recepção e preparo do paciente, montagem do equipamento, preparo dos materiais, e apoio geral para todos Objetivo: Descrever a importância da enfermagem na realização do exame de urodinâmica buscando preservar junto à equipe a qualidade do exame, assim como o preparo do paciente por ser um exame invasivo e desconfortável. Metodologia: O agendamento começa com á orientação sobre o local e cuidados gerais como ir de bexiga cheia, levar garrafa de água, aparar os pelos pubianos ,se usar sonda fechar antes do exame . Checar o aparelho e conferir seu funcionamento é necessário antes do exame, assim como conectar todas as extensões e trocar a cada paciente. No dia do exame o paciente e seus acompanhantes são recepcionados, os documentos são recolhidos e triado á cada paciente: se o mesmo consegue urinar e ou segurar a urina; a coloração desta e a possibilidade de sinais de infecção; se a sonda vesical está fechada; se faz cateterismo em casa e qual o último horário; se apresenta alguma deficiência e por fim, possíveis alergias. Logo após, o paciente é encaminhado à sala seguido pela realização do exame. Resultados: Resultados e discussão: Na urodinâmica o preparo do material e o acolhimento do paciente são etapas essenciais para facilitar um bom andamento do exame tendo-se em consideração que é proporcionada confiança ao paciente e seus acompanhantes devido ao envolvimento do técnico de enfermagem. Portanto, esse profissional se torna referência ao garantir contínua assistência e apoio. Glashan et al. (2000) afirmam que a presença da enfermagem na sala de urodinâmica no Brasil é infrequente e, após avaliação feita por pacientes de diversas idades e ambulatórios, concluiu-se que o envolvimento do profissional é fundamental não só para esclarecer o procedimento aos pacientes como também para assegurar a característica qualidade da assistência de enfermagem. Por sua vez, Felisberto et al. (2018) relatam a importância da avaliação da enfermagem aos pacientes, valorizando o acolhimento, o acesso à informação e ao conhecimento prévio do exame e também os cuidados que minimizam a ansiedade e o medo pertinentes à realização do procedimento. Conclusão: Considerando que durante o exame de urodinâmica estamos participando de um momento de extrema delicadeza envolvendo a privacidade do paciente, a empatia se torna o fator primordial no atendimento. Portanto, é necessário um preparo técnico e atualizado do profissional de enfermagem com o intuito de garantir a qualidade do exame e o atendimento ao paciente proporcionando, então, uma melhor compreensão das disfunções urinárias e seus respectivos comportamentos de modo a promover qualidade de vida.

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Referências

FELISBERTO, A.M.S.; WANDERLEY, R.M.M.; DIAS, G.K.G. "Avaliação urodinâmica em idosas com incontinência urinaria: um relato de experiência a partir da consulta de enfermage". In R. pesq. cuid. fundam. online. 4º de junho de 2018 [citado 8º de setembrode2022];10(Especial):147-50.Disponível em: <http://www.seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/7630> Acesso em 07 de setembro de 2022 GLASHAN, R.G.; LELIS, M.A.S.

BRUSCHINI, H. In Acta Paul Enf, V. 13, Número Especial, Parte II, São Paulo, 2000, p. 220-222. Disponível em: <https://acta-ape.org/article/caracterizacao-do-paciente-atendido-na-sala-de-disturbios-da-miccao-de-um-hospital-geral-universitario-de-sao-paulo/> Acesso em 07 de setembro de 2022. https://uromedical.com.br 12 de maio de 2020;

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Copyright (c) 2023 Tania Cristina Neves Silva, Elaine Cristina Cândido, Ana Maria Neder, Maria Aparecida Alves Arruda

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