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Pesquisa de situação vacinal nas ações sociais da força-tarefa UNICAMP contra a COVID-19
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Palavras-chave

Programas de imunização
Cobertura vacinal
Papel da universidade
Covid-19

Como Citar

LEITE, Adilton Dorival. Pesquisa de situação vacinal nas ações sociais da força-tarefa UNICAMP contra a COVID-19. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 8.Eixo 4, p. e02200739, 2023. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/18029. Acesso em: 28 abr. 2024.

Resumo

Introdução/Objetivo: Segundo o Ministério da Saúde (MS), até o dia 5 de setembro de 2022 foram administradas 522.560.812 doses de vacinas contra a covid-19, sendo que 84,17% da população brasileira foi vacinada com ao menos 1 dose, e 79,22 % foram imunizados com o esquema primário completo (2ª dose). A imunização trouxe maior segurança para a retomada das atividades, embora a queda de imunidade na população com esquema atrasado acenda um sinal de alerta. O avanço da vacinação é algo a se comemorar; entretanto, a desmobilização em relação à gravidade da doença e a baixa procura de imunizantes em alguns locais e grupos dão origem a uma janela de transmissão que pode trazer problemas. Assim, a Frente de Ações Sociais incorporou a pesquisa de situação vacinal no seu escopo de atuação, objeto deste estudo. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência apresentando os dados coletados pela Frente de Ações Sociais da Força-Tarefa Unicamp contra a Covid-19 em ações realizadas a partir de janeiro de 2022, referentes à pesquisa de situação vacinal e à orientação para a regularização do esquema vacinal vigente para a faixa etária. Resultados: Dados do MS de julho de 2022 mostram que mais de 22 milhões receberam apenas a primeira dose da vacina contra a covid-19; em relação à primeira dose de reforço, mais de 62 milhões estão aptos a receber a vacina e não retornaram aos postos. A faixa etária de 18 a 29 anos é a que vem apresentando maior número de pessoas em atraso, cerca de 5,5 milhões, e também o maior número entre os que não receberam o primeiro reforço, mais de 16 milhões. Dados acerca da segunda dose de reforço, liberada até então apenas para a população acima de 50 anos, revelavam 27 milhões de pessoas ainda sem a nova dose. O maior percentual de atrasados estava entre as pessoas de 50 a 59 anos, com 10 milhões. Na ação da Frente de Ações Sociais realizada em 30 de agosto, foram abordadas 207 pessoas no campus universitário de Barão Geraldo, e, considerando-se o esquema completo vigente, foram identificados: um aluno com nenhuma dose; 10 alunos com duas doses em atraso; 39 alunos com 1 dose em atraso e 157 alunos com esquema vacinal completo. Todos os alunos que estavam com o esquema incompleto foram orientados a procurar um posto de vacinação e regularizar sua situação vacinal. Conclusão: Dados científicos de incidência de covid-19 por status vacinal evidenciam a segurança e eficiência dos imunizantes, que são a principal estratégia para evitar casos graves e óbitos pela doença. Isso reforça a importância de que se completem os ciclos de vacinação, com a administração de todas as doses disponíveis para cada faixa etária. Entretanto, parte das pessoas não voltam para ser vacinadas, seja por receio dos efeitos colaterais, brandos em sua maioria, seja pelo peso das campanhas antivacina, colocando-se em risco a eficácia do potencial preventivo dos imunizantes sobre a pandemia.

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Referências

MonitoraCovid-19 – ICICT / FIOCRUZ Nota técnica 25 – 23 de junho de 2021. A VACINAÇÃO CONTRA COVID-19: HISTÓRICO, DESIGUALDADES E PROBLEMAS. Acesso em 04/09/22. Disponível em: https://bigdatacovid19.icict.fiocruz.br/nota_tecnica_25.pdf.

Brasil. Ministério da Saúde. Vacinômetro. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/vacinometro. Acesso em 04/09/22.

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