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Um tempo diferente na creche da DEDIC
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Palavras-chave

Pandemia
Vínculo
Reorganização
Infância
Prática

Como Citar

RAMALHEIRA, Valeria Auxiliadora Guadagnini; PORCINO, Ana Paula da Costa; NASCIMENTO, Rosana Aparecida do; FARIAS, Tatiane Moraes de. Um tempo diferente na creche da DEDIC: reflexões, práticas e desafios com o atendimento remoto. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 8.Eixo 3, p. e0220723, 2023. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/17974. Acesso em: 3 maio. 2024.

Resumo

Introdução: A pandemia da COVID-19 trouxe mudanças repentinas no nosso contexto social, desafiando nossas perspectivas. Objetivo: Nos empenhamos para vivenciar o contato com crianças e famílias, proporcionando atendimento remoto, mesmo compreendendo que essa reorganização não norteia nosso fazer pedagógico, porém nos dedicamos para promover esse contato, potencializando momentos de interações, por meio de encontros remotos via Meet, tornando-se uma estratégia para que pudéssemos fortalecer o vínculo entre nossas práticas pedagógicas e crianças. Foi fundamental ampliar o interesse em aprender e manusear as ferramentas tecnológicas disponíveis na casa de cada educador e das famílias, aumentando a confiança, segurança e garantindo à esse momento um vínculo de apoio e bem estar a todos. Metodologia: Utilização de ferramentas tecnológicas com encontros online via Meet durante a semana, chamadas telefônicas via WhatsApp. Vivências planejadas e compartilhadas às famílias, disponibilizadas por meio de links, conversas informais, brincadeiras e contextos de exploração em casa e no seu entorno, proporcionando um espaço onde sentimentos e emoções fossem compartilhados, amenizando o isolamento. Resultados: Diante de idas e vindas, observamos que no início de nossos encontros algumas famílias e suas crianças não conseguiram participar e interagir, pois a grande maioria estava trabalhando na linha de frente da Covid-19. Outras famílias necessitavam utilizar um único computador ou celular para seus filhos mais velhos, que também estavam em aulas remotas. Nos deparamos com a timidez e recusa de algumas crianças na frente das telas. Mas apesar de tantos desencontros vivenciamos momentos de reflexões e aproximações, mesmo na distância, recebemos devolutivas das crianças por meio de suas participações, experiências e saberes, das brincadeiras no quintal ou dentro de suas casas. Precisamos destacar também o envolvimento das famílias que acompanhavam as crianças durante os encontros, especialmente na Educação Infantil onde as crianças necessitam de um mediador. Conclusão: Situações contrárias às vivências e práticas pedagógicas fizeram-se presentes na rotina com o isolamento da pandemia. Buscamos refletir sobre as transformações reorganizadas no trabalho remoto, as famílias estabeleceram grupos de apoio, fazendo dessa comunidade um espaço de aprendizagens e interações. Descobrimos dificuldades com o acesso às ferramentas tecnológicas, resistência para aparecer na frente das telas, enfrentamento e disponibilidade na utilização de materiais e acesso à internet das próprias residências, tornando esses momentos desafiadores em nossa prática.

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Referências

SANTOS, ALINE dos. Educação infantil e ensino remoto: a participação das famílias na aprendizagem das crianças em tempos de pandemia. Monografia - Departamento de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Caicó - RN. 2021. BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

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Copyright (c) 2022 Valeria Auxiliadora Guadagnini Ramalheira

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