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Relato de experiência dos atendimentos de enfermagem na recuperação pós-anestésica durante a pandemia da Covid-19
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Palavras-chave

Enfermagem perioperatória
Fluxo de trabalho
Enfermagem
Centro cirúrgico

Como Citar

SOTANA, Maria Macilene Santos Fonseca; SILVA, Alexandre de Oliveira da. Relato de experiência dos atendimentos de enfermagem na recuperação pós-anestésica durante a pandemia da Covid-19. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 8.Eixo 4, p. e0220052, 2023. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/17812. Acesso em: 8 nov. 2024.

Resumo

Introdução: Devido a pandemia de COVID-19 houve um aumento no número de pacientes que necessitavam de unidade de terapia intensiva (UTI). Tal demanda promoveu uma readequação de leitos da recuperação pós-anestésica (RPA). Os leitos da RPA foram transformados em leitos de UTI. Com esse advento da pandemia de COVID-19 e o aumento do número de pacientes com demanda por leitos de terapia intensiva, as instituições de saúde precisaram se readequar para absorver a demanda de leitos intensivos. Objetivo: O presente trabalho tem por objetivo relatar a readequação da área de recuperação pós-anestésica (RPA) durante o pico de atendimento na pandemia de COVID-19. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência da readequação do processo de atendimento da equipe de enfermagem na recuperação pós-anestésica do Hospital de Clínicas da Unicamp durante o enfrentamento à pandemia de COVID-19, entre fevereiro e junho de 2020. Resultados: Durante o período da pandemia os oitos leitos de RPA passaram a receber pacientes de pós-operatório que necessitavam de internação em terapia intensiva, com permanência por período não superior a 48 horas, e que não apresentavam elevada complexidade, possibilitando assim, alta rotatividade de leitos e retaguarda para a terapia intensiva que estava sendo ocupada pelos casos graves de COVID-19. Durante essa readequação se fez necessária a adaptação dos profissionais de enfermagem à nova estrutura de atendimento, além de absorver uma nova demanda de cuidado intensivo desse novo perfil de pacientes dentro do centro-cirúrgico. Para suprir essa demanda ocorreu capacitação profissional para o momento atípico e buscou-se enfrentar as fragilidades de recursos materiais durante o período. Conclusão: O Centro-cirúrgico, mais propriamente a RPA, possibilitou durante esse período epidemiológico mundial uma retaguarda para os pacientes que necessitavam de recuperação pós-operatória em terapia intensiva com o redesenho do processo de trabalho e absorção dessa demanda com qualidade e oferecendo assistência de enfermagem de excelência.

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Referências

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LIANG, Zhen Chang et al. COVID-19 and Elective Surgery: 7 Practical Tips for a Safe, Successful, and Sustainable Reboot. Annals of Surgery. Philadelphia, 2020. Doi:10.1097/SLA000000000004091. Acesso em: 20 junho 2022

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Copyright (c) 2022 Maria Macilene Santos Fonseca Sotana, Alexandre de Oliveira da Silva

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