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Análise crítica do registro de frequência dos servidores da Faculdade de Ciências Médicas - Unicamp
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Palavras-chave

Ponto eletrônico
Jornada
Cartão de ponto
Legislação
Sistema

Como Citar

SANCASSANI, Thiago. Análise crítica do registro de frequência dos servidores da Faculdade de Ciências Médicas - Unicamp. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 8.Eixo 1, p. e0220040, 2023. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/17778. Acesso em: 30 abr. 2024.

Resumo

Introdução: Hoje na FCM/Unicamp por normativa da própria Universidade, os servidores técnicos-administrativos realizam o controle da jornada de trabalho através do “cartão de ponto”. Nesse modelo ocorre apenas o apontamento de faltas e ausências no setor de trabalho. É impossível o acompanhamento físico pela chefia em cada posto de trabalho, tendo em vista a FCM ser muito extensa, contando com mais de 17 prédios espalhados pelo campus. É um contexto de confiança mútua, cabendo ao servidor o dever de comunicar qualquer situação adversa. Objetivo: Com a necessidade de qualificar os procedimentos de registro da frequência dos servidores da FCM, este estudo buscou identificar não-conformidades que necessitam de adequações, evitando assim erros, fraudes e até ações trabalhistas. Metodologia: Para amostragem do trabalho foi gerada uma lista contendo os acessos realizados pela Porta FCM-09 dos meses de Outubro/2019 e Fevereiro/2020. Como resultado tivemos 12 servidores PAEPE e 2 Funcamp que frequentam regularmente o prédio. Após, comparamos 2 listas: do Sualtech x Senior (escala). Verificamos qual foi o seu primeiro acesso na porta e consideramos como entrada, e por sua vez, o último registro foi considerado como saída do expediente. Resultados: Neste estudo nos deparamos com alguns problemas mas também algumas oportunidades de melhoria. O primeiro problema é o de que a porta de acesso aos prédios é unilateral, ou seja, somente é necessário passar o crachá na entrada do prédio. A saída se dá girando a maçaneta da porta. Outro problema é que os servidores podem entrar em grupos no prédio, não sendo necessário passar o crachá individualmente. Temos também a não obrigatoriedade de o servidor registrar a sua presença nas portas da FCM, dessa forma, ele pode iniciar o seu expediente no HC, por exemplo. Há a necessidade de saber se o servidor compensou as horas em atraso, porém como a saída não é registrada, essa ação é praticamente impossível de se realizar. Desta forma, se faz necessário que a Universidade normatize os registros de acesso via ponto eletrônico. Devido a esses problemas, temos algumas oportunidades, como: a instalação de controles de acesso bilaterais nas portas da FCM, sendo necessário introduzir o crachá na entrada e na saída do prédio. Outra oportunidade seria a Universidade investir em sistemas eficazes de controle de ponto, o que permitiria um melhor acompanhamento dos registros de frequência, e acionar a chefia imediata do servidor para que se manifeste mediante as não-conformidades identificadas. Conclusão: Apesar das fragilidades o trabalho trouxe a clareza de que é necessário controlar com maior eficácia as jornadas de trabalho dos trabalhadores, na intenção de evitarmos ações trabalhistas e garantir serviços de qualidade para a sociedade. Um dos maiores desafios a ser enfrentado será o dimensionamento dos dispositivos, considerando os locais de registro e, ainda, a ocorrência de vandalismos com os equipamentos, o que exigirá a instalação de equipamentos de segurança.

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Referências

DUTRA, Joel Souza. Gestão de Pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

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Copyright (c) 2022 Thiago Sancassani

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