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Análise do tempo de atendimento fisioterapêutico de pacientes de alta complexidade com e sem Covid-19 no Hospital de Clínicas da Unicamp
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Como Citar

FIGUEIREDO, Luciana Castilho de et al. Análise do tempo de atendimento fisioterapêutico de pacientes de alta complexidade com e sem Covid-19 no Hospital de Clínicas da Unicamp. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 8.Eixo 4, p. e0220031, 2023. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/17746. Acesso em: 6 maio. 2024.

Resumo

Introdução/Objetivo: O perfil do atendimento de pacientes COVID-19 em hospitais de referência demanda cuidados parecidos com aqueles graves e de alta complexidade, sem COVID-19. Ambos requerem um envolvimento multiprofissional, incluindo o fisioterapeuta em vários segmentos, como no manejo do suporte ventilatório invasivo, nas recuperações pós cirúrgicas para reabilitação da capacidade funcional, orientação de alta hospitalar segura e cuidados paliativos, sempre com o objetivo de evitar complicações respiratórias e motoras, utilizando várias técnicas e procedimentos terapêuticos. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil da assistência fisioterapêutica prestada para pacientes com e sem COVID-19, de alta complexidade, internados em enfermarias especializadas do Hospital de Clínicas da Unicamp. Metodologia: Estudo retrospectivo longitudinal de coorte de análise de banco de dados do Serviço de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Hospital de Clínicas da Unicamp (SFTO/HC/Unicamp), entre março e maio de 2021. Os atendimentos foram classificados de acordo com o tempo do atendimento e os procedimentos que fizeram parte da terapia realizada em pacientes com e sem diagnóstico positivo de COVID-19. Resultados: Foram analisados dados de 10.683 atendimentos fisioterapêuticos realizados no período. A maioria dos atendimentos foi realizada entre 15 e 44 minutos. Em relação às técnicas de reabilitação respiratória e de mobilização, houve um predomínio da realização de técnicas de higiene brônquica (MHB) em atendimentos com duração entre 15 e 29 minutos. As técnicas de reexpansão pulmonar (MEP) e as técnicas de mobilização apresentaram predomínio nos atendimentos com duração entre 30 e 44 minutos. Em relação ao manejo de dispositivos de oxigenoterapia, houve um predomínio do uso de oxigenoterapia de baixo fluxo e desmame de suplementação de oxigênio nos atendimentos com duração menor do que 15 minutos. Em relação aos procedimentos especializados, que envolvem o atendimento fisioterapêutico no contexto multiprofissional e disciplinar, houve um predomínio de atendimentos que demandaram ajustes nos parâmetros e adaptação da ventilação mecânica invasiva, nos atendimentos que foram realizados com tempo menor do que 15 minutos e atendimentos entre 15 e 29 minutos. Conclusão: Pacientes de alta complexidade, COVID-19 ou não, internados no Hospital de Clínicas da Unicamp, receberam tratamento fisioterapêutico com duração de 15 a 44 minutos, com técnicas predominantes associadas aos cuidados com controle de secreções pulmonares, oxigenoterapia, ajustes da ventilação mecânica invasiva e mobilização precoce no leito.

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Copyright (c) 2022 Luciana Castilho de Figueiredo, Bruna Scharlack Vian, Lígia Santos Rocetto Ratti, Milena Antonelli, Erica Ferreira Santos Gastaldi, Marcelo Gustavo Pereira, Thayssa de Morais Oliveira, Fernanda Masi Galhardo, Vanessa Rossato de Oliveira, Ivan Felizardo Contrera Toro, Aline Maria Heidemann

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