Banner Portal
Avaliação da taxa de adequação de escala em relação ao número de atendimentos com verticalização de pacientes em UTI adulto de um hospital público de alta complexidade
PDF

Palavras-chave

Gestão
Qualidade
Indicadores
Dimensionamento pessoal

Como Citar

GIANTOMASSI, Maria Carolina Merli; MARQUES, Simone Fernandes Davi; ANTONELLI, Milena; GASTALDI, Erica Ferreira Santos; VIAN, Bruna Scharlack; RATTI, Lígia Santos Rocetto; FIGUEIREDO, Luciana Castilho. Avaliação da taxa de adequação de escala em relação ao número de atendimentos com verticalização de pacientes em UTI adulto de um hospital público de alta complexidade. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 8.Eixo 1, p. e0220016, 2023. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/17722. Acesso em: 2 maio. 2024.

Resumo

Introdução/Objetivo: A RDC07/2010 recomenda uma relação de um fisioterapeuta para 10 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), o que pode interferir na escolha da conduta fisioterapêutica. O objetivo do estudo foi avaliar a relação entre a taxa de adequação de escala de trabalho do fisioterapeuta, estabelecida na RDC07/2010, e o número de atendimentos com verticalização de pacientes em uma Unidade de Terapia Intensiva de adultos de um hospital público de alta complexidade (Hospital das Clínicas da Unicamp). Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo de análise de banco de dados do Serviço de Fisioterapia do Hospital de Clínicas da Unicamp, entre janeiro e junho de 2022. Foram analisados indicadores de gestão de taxa de adequação da escala e taxa de atendimentos com verticalização. Resultados: Foram analisados dados de 5841 atendimentos do banco de dados. A taxa de adequação de escala em relação a taxa de verticalização foi em janeiro de 50,5% e a taxa de verticalização foi de 8,11. Nos meses seguintes as taxas foram: 64,2% versus 5,2; 41,9% versus 5,01; 56,6% versus 3,9; 46,2% versus 4,2; 42,2% versus 21,5. No período analisado a adequação da escala ficou abaixo de 65%. A relação de um fisioterapeuta para 10 leitos parece determinante na escolha da conduta do plano terapêutico, pois fixa o tempo total de terapia em aproximadamente 30 minutos por leito. A ASSOBRAFIR recomenda a relação mínima de 1 (um) fisioterapeuta para cada 6 (seis) leitos de Terapia Intensiva para garantir uma adequada assistência para pacientes de alta complexidade. Conclusão: Os dados sugerem que não houve uma relação direta de taxa de adequação de escala na escolha da conduta do plano terapêutico envolvendo a verticalização de pacientes. A conduta escolhida ao atendimento respiratório foi maior do que a conduta motora desses pacientes.

PDF

Referências

Rotta BP, Silva JM, Fu C, Goulardins JB, Pires-Neto RC, Tanaka C. Relação entre a disponibilidade de serviços de fisioterapia e custos de UTI. J Bras Pneumol. 2018;44(3):184-189

ASSOBRAFIR. Posicionamento da ASSOBRAFIR em relação à permanência obrigatória do fisioterapeuta 24 horas/dia na UTI. Disponível em :https://assobrafir.com.br/posicionamentoassobrafir/ . Acesso em 26 de fevereiro de 2017.

ANVISA. RESOLUÇÃO Nº 7. Dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências. Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0007_24_02_2010.html. Acesso em 24 de fevereiro de 2010.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2022 Maria Carolina Merli Giantomassi, Simone Fernandes Davi Marques, Milena Antonelli, Erica Ferreira Santos Gastaldi, Bruna Scharlack Vian, Lígia Santos Rocetto Ratti, Luciana Castilho Figueiredo

Downloads

Não há dados estatísticos.