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Avaliação da taxa de adequação de escala em relação ao número de atendimentos com verticalização de pacientes e a complexidade em unidade de terapia intensiva (UTI) pediátrica
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Palavras-chave

Gestão
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Como Citar

GIANTOMASSI, Maria Carolina Merli; MARQUES, Simone Fernandes Davi; COHEN, Milena Antonelli; GASTALDI, Erica Ferreira Santos; VIAN, Bruna Scharlack; RATTI, Lígia dos Santos Roceto; FIGUEIREDO, Luciana Castilho de. Avaliação da taxa de adequação de escala em relação ao número de atendimentos com verticalização de pacientes e a complexidade em unidade de terapia intensiva (UTI) pediátrica. Sínteses: Revista Eletrônica do SimTec, Campinas, SP, n. 8.Eixo 1, p. e0220015, 2023. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/simtec/article/view/17719. Acesso em: 2 maio. 2024.

Resumo

Introdução/Objetivo: A RDC07/2010 recomenda uma relação de um fisioterapeuta para 10 leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), o que pode interferir na escolha da conduta fisioterapêutica. O objetivo do estudo foi avaliar a relação entre a taxa de adequação (TA) de escala de trabalho da fisioterapia, dada pela RDC07/2010, com a taxa de atendimentos com verticalização (TV) e a taxa de pacientes em uso de dispositivos (TD) como ventilação mecânica invasiva (VMI), não invasiva (VNI) e com terapia de alto fluxo (TAF) em UTI pediátrica. Metodologia: Trata-se de um estudo retrospectivo de análise de banco de dados do Serviço de Fisioterapia do Hospital de Clínicas da Unicamp (SFTO/HC/UNICAMP), entre janeiro e junho de 2022. Foram analisados indicadores de gestão de TA , TV, além da TD. Resultados: Foram analisados dados de 5089 atendimentos fisioterapêuticos, sendo que a TA em relação à TV, em janeiro foi de 44% versus 2,9. Nos meses subsequentes: 54% versus 2,25; 82% versus 2,7; 89% versus 1,4; 61% versus 1,4; 77% versus 3,9. Houve uma média na TD de 64,6%. A relação de um fisioterapeuta para 10 leitos parece ser determinante na escolha da conduta do plano terapêutico, pois fixa o tempo total de terapia em aproximadamente 30 minutos/leito. A Associação brasileira de fisioterapia respiratória (ASSOBRAFIR) recomenda a relação mínima de um fisioterapeuta para cada 6 leitos de Terapia Intensiva para garantir uma adequada assistência para pacientes de alta complexidade como esse grupo analisado do HC/UNICAMP. Conclusão: Os dados sugerem que não houve relação direta da TA na escolha da conduta com a TV de pacientes pediátricos. A TD parece estar relacionada à situação epidemiológica atual, pois no período analisado, a maioria dos atendimentos envolveram pacientes em VMI/VNI/TAF.

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Referências

ROTTA, Bruna Peruzzo; SILVA, Janete Maria da; FU, Carolina; GOULARDINS, Juliana Barbosa; PIRES-NETO, Ruy de Camargo; TANAKA, Clarice. Relação entre a disponibilidade de serviços de fisioterapia e custos de UTI. J Brasi Pneumol, 44(3): 184-189, 2018.

ASSOBRAFIR. Posicionamento da ASSOBRAFIR em relação à permanência obrigatória do fisioterapeuta 24 horas/dia na UTI. Disponível em :https://assobrafir.com.br/posicionamentoassobrafir/ Acesso em 26 de fevereiro de 2017.

ANVISA. RESOLUÇÃO Nº 7. Dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva e dá outras providências. Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2010/res0007_24_02_2010.html. Acesso em 24 de fevereiro de 2010.

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Copyright (c) 2022 Maria Carolina Merli Giantomassi, Simone Fernandes Davi Marques, Milena Antonelli Cohen, Erica Ferreira Santos Gastaldi, Bruna Scharlack Vian, Lígia dos Santos Roceto Ratti, Luciana Castilho de Figueiredo

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