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PESQUISAS NO SERVIÇO DE ALIMENTAÇÃO E HIGIENE ESCOLAR DO
DEPARTAMENTO DE ENSINO PROFISSIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Maria Lucia Mendes de Carvalho
Centro Paula Souza, Brasil
maria.mendes@cps.sp.gov.br
RESUMO
Neste ano, comemoram-se os 85 anos do primeiro curso no campo da alimentação e nutrição
no Brasil, o curso “Auxiliares em Alimentação”, criado por Francisco Pompêo do Amaral na
Superintendência do Ensino Profissional de São Paulo, com a divulgação do manuscrito do
discurso proferido por Pompêo do Amaral por ter sido agraciado com o Prêmio Nacional de
Alimentação pela obra de sua autoria “A Alimentação em São Paulo no período de 1940 –
1951”, com a colaboração de dietistas, na Secção de Pesquisa e Ensino da Alimentação do
Serviço de Alimentação e Higiene Escolar. O prêmio foi conferido pelo Serviço de Alimentação
da Previdência Social, em 1954. O manuscrito encontra-se no arquivo pessoal de Debble Smaíra
Pasotti, que guardou, durante toda a vida, livros, correspondências e relatórios desse médico.
Palavras-chave: Educação Profissional. Dietistas. Arquivo Pessoal.
Documento em Destaque: Discurso manuscrito de Francisco Pompêo do Amaral ao receber o
Prêmio Nacional de Alimentação, em 1954
Como curadora do Centro de Memória da Educação Profissional e Tecnológica do
Centro Paula Souza (CMEPTCPS), que dispõe de acervos institucionais de capacitação técnica,
pedagógica e de gestão, e em sua maioria, de arquivos pessoais de docentes e que atuaram na
administração central, apresento o documento manuscrito do discurso de um médico da
educação profissional, que recebeu a maior láurea científica no país, o Prêmio Nacional de
Alimentação, instituído pelo Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS), concedido
anualmente ao melhor livro científico sobre alimentação.
O prospecto de difusão desse prêmio promovido pelo SAPS, traz o regulamento do
concurso para a comunidade científica brasileira, estabelecendo o valor de Cr$ 25.000,00 e a
produção da primeira edição da obra vencedora (Figuras 1 e 2).
Como professora-pesquisadora da história da educação profissional e tecnológica, e
responsável pela guarda de dois arquivos pessoais centenários que pertenceram aos professores
Francisco Pompêo do Amaral (1907-1993), médico e nutrólogo, e Debble Smaíra Pasotti (1909-
2008), farmacêutica e nutricionista, a mim doados pelas respectivas famílias, a fim de contribuir
com o desenvolvimento das pesquisas sobre a história da profissão docente no campo da
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alimentação e nutrição no país, é que pude ter acesso a esse discurso manuscrito (Carvalho,
2009, 2013a; 2013b; 2015a; 2015b; 2016, 2017; 2021).
FIGURA 1 – Capa do prospecto com regulamento para concorrer ao Prêmio Nacional
de Alimentação SAPS (Pompêo do Amaral, 1989, v.1, p 160)
Fonte: Arquivo pessoal de Francisco Pompêo do Amaral, em posse da autora, em 2024.
FIGURA 2 – Verso do prospecto com regulamento para concorrer ao Prêmio
Nacional de Alimentação SAPS (Pompêo do Amaral, 1989, v.1, p 160)
Fonte: Arquivo pessoal de Francisco Pompêo do Amaral, em posse da autora, em 2024.
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Neste ano, comemoram-se os 85 anos da implantação do primeiro curso no campo da
alimentação e nutrição no Brasil, “Auxiliares em Alimentação e/ou Dietistas”, criado por
Francisco Pompêo do Amaral na Superintendência do Ensino Profissional no Estado de São
Paulo, em 17 de maio de 1939, instalada na Capital, no Instituto Profissional Feminino,
localizado na Rua Monsenhor Andrade, 747, no Brás; atualmente denominado Escola Técnica
Estadual Carlos de Campos, e pertencente à rede de escolas técnicas do Centro Paula Souza
desde 1994.
A divulgação desse documento manuscrito do discurso de Francisco Pompêo do
Amaral, proferido no SAPS, no Rio de Janeiro, ao receber o Prêmio Nacional de Alimentação,
em 30 de dezembro de 1954 (Figura 3), pela obra “A Alimentação em São Paulo no período de
1940 – 1951” (Figuras 4 e 5), de autoria sua e com a colaboração de dietistas, a partir de práticas
escolares e pedagógicas na Secção de Pesquisa e Ensino da Alimentação do Serviço de
Alimentação e Higiene Escolar, no Departamento de Ensino Profissional do Estado de São
Paulo, é importante e fundamental para a comemoração dos 85 anos do curso Técnico em
Nutrição e Dietética, curso este derivado do curso de “Formação de Dietistas”.
FIGURA 3 – Primeira página do discurso manuscrito e proferido por Francisco
Pompêo do Amaral, no SAPS, no Rio de Janeiro, em 30/12/1954
Fonte: Arquivo pessoal Debble Smaíra Pasotti, em posse da autora, em 2024.
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FIGURA 4 – Obra publicada pelo Serviço de Alimentação da Previdência Social,
no Rio de Janeiro (Pompêo do Amaral, 1960)
Fonte: Arquivo pessoal Debble Smaíra Pasotti, em posse da autora, em 2024.
FIGURA 5 – Francisco Pompêo do Amaral com sua equipe de dietistas premiadas no SAPS,
no Rio de Janeiro, em 30/12/1954 (Pompêo do Amaral, 1989, v.1, p 159)
Fonte: Arquivo pessoal de Francisco Pompêo do Amaral, em posse da autora, em 2024.
Esse documento manuscrito de discurso proferido por Francisco Pompêo do Amaral
encontra-se no arquivo pessoal de Debble Smaíra Pasotti, na caixa dois, com o número 2.038.
Essa professora ingressou na equipe desse médico, em 1940, substituindo a normalista pela
educação profissional Celina de Moraes Passos, que prestou concurso oferecido pelo Ministério
do Trabalho, no Rio de Janeiro, e foi trabalhar no recém-criado curso de “Auxiliares em
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Alimentação” no SAPS, no Rio de Janeiro, afastando-se da Superintendência do Ensino
Profissional (Carvalho, 2015a; 2016).
Debble Smaíra deve ter reconhecido o valor das atividades que desenvolviam no Serviço
de Alimentação e Higiene Escolar desde o início de sua trajetória profissional, por isso guardou,
durante toda a vida, livros, correspondências e relatórios desse médico-chefe.
Arlete Farge (2017) relata a importância que têm os arquivos para a história das
mulheres; principalmente, as que atuaram no mundo do trabalho, do qual destaco:
[...] Graças a ele, a mulher não é um objeto à parte, cujos hábitos e costumes
se adoraria exibir, mas um ser imerso de forma específica na vida social e
política da época. Imersa no mundo masculino, dando sua contribuição a cada
dia. Ele permite superar uma das falhas que marcaram um pouco o início da
“história das mulheres”, já que é preciso chamá-la assim. Sua presença
obrigatória nas pesquisas e nos trabalhos parecia mais um dado adicional do
que uma investigação sobre sua maneira de interagir com o mundo à sua volta.
[...] O arquivo, tal como existe, não as isola, ao contrário; em meio a rixas e
disputas, cenas de rua ou de prédios, no trabalho em oficinas ou em lojas, é
fácil distingui-las, o que permite uma reflexão aprofundada sobre os papéis
masculino ou feminino. [...] (Farge, 2017, p. 39)
Recentemente, revisitando o acervo do arquivo pessoal de Debble Smaíra Pasotti em
busca de documentos relacionados à Secção de Pesquisa e Ensino em Alimentação e Nutrição,
com a intenção de organizar uma exposição comemorativa, a ser difundida durante a 22ª
Semana Nacional de Museus, no espaço museológico da sede administrativa do Centro Paula
Souza, em São Paulo, em função da temática “Museus, Educação e Pesquisa”, proposta pelo
Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), e que acontecerá entre 13 e 19 de maio de 2024,
localizei esse documento manuscrito, e transcrevi para difusão do discurso apresentado a seguir:
Sr. Diretor geral do S.A.P.S. e distintos colaboradores seus.
Minhas senhoras! Meus senhores!
Foi com a mais viva emoção, que nós – autor do trabalho que mereceu o
Prêmio Nacional de Alimentação de 1954 e suas colaboradoras – recebemos
a notícia de que tal recompensa nos tinha sido conferida. E, com surpresa,
pelas razões que passamos a expormos trabalhado, durante muitos anos, no
Serviço de Alimentação e Higiene Escolar do Departamento de Ensino
Profissional de São Paulo, em condições a mais adversas. Embora
encontrando compreensão e pronunciada solidariedade da direção daquele
Departamento, sempre tivemos de lutar com a mais absoluta carência de
recursos materiais e de pessoal, em face das dificuldades que aquela direção
enfrenta para abastecer não só nosso Serviço, mas também muitos outros
serviços técnicos e cercado de meia centena de estabelecimentos de ensino
subordinados.
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Contando, assim, com número pequeno de técnicos e dispondo de parcos
meios, as tarefas que nos têm sido cometidas excedem bastante nossas
possibilidades reais e só as temos podido realizar à custa de dispêndio de
energia considerável e imbuídos da convicção de que temos dever a cumprir
para com a coletividade que constituímos.
No Departamento de Ensino Profissional de São Paulo, organizamos, em
1939, o primeiro curso de formação de técnicos em alimentação criado no
país. E lá formamos, até hoje, 463 dietistas. Parece que é esta, no gênero, das
maiores contribuições trazidas à nossa gente. Pouco depois, começávamos, no
intuito de promover assistência alimentar aos alunos necessitados, a criar
refeitórios nos estabelecimentos subordinados. Ao todo, contamos hoje, com
44 refeitórios – alguns dos quais modelares, embora pouco luxuosos – que
fornecem, por ano, cerca de milhão de refeições aos seus frequentadores.
Graças a eles, de há muito, podemos proclamar que já se baniram, do ensino
profissional de São Paulo, os “copos de leite” e as “sopas escolares”
1
e se
passou a ministrar, aos alunos necessitados, alimentação plenamente
satisfatória ou disso muito próxima.
A divulgação de ensinamentos sobre alimentação correta – ensaiada em outros
setores da administração pública do país, mas jamais praticada como obra de
vulto – tem merecido toda a nossa atenção. Já em 1939, criávamos para todos
os estabelecimentos de ensino profissional feminino do Estado, os Cursos de
Dietética para Donas de Casa, pelos quais passavam todas as alunas daquelas
escolas, que somam de alguns milhares. Com o enquadramento do ensino
profissional na legislação federal, tais cursos desapareceram, mas os mesmos
ensinamentos continuaram a ser ministrados através da cadeira de educação
doméstica do ensino feminino, tanto em escolas industriais como agrícolas.
Ensaiamos também cursos de divulgação, para senhoras estranhas aos quadros
dos cursos ordinários, e, a partir de 1949, passaram a ser eles dados com
regularidade na Capital de São Paulo, em nosso Serviço, para em seguida, se
estenderem também a alguns estabelecimentos do Interior. Este ano, nada
menos de 800 senhoras frequentaram, tais cursos, que se realizaram, com
grande êxito, não só em São Paulo (Capital), mas também em Sorocaba, Jaú,
Ribeirão Preto, Franca, Lins e Jundiaí.
Já que se torna dispensável falar a técnicos e a administradores, envolvidos
em semelhantes problemas, sobre a importância de tais iniciativas e sobre o
trabalho que se requerem sua direção e orientação, não podemos deixar de
manifestar que é, para nós, surpreendente que, ao autor e colaboradoras deste
trabalho – que constituem quase todo o Serviço de Alimentação e de Higiene
Escolar do Departamento de Ensino Profissional de São Paulo – ainda
sobrasse a possibilidade de levantar o Prêmio Nacional de Alimentação, que,
conforme se dispõe no primeiro artigo de seu regulamento, foi instituído como
estímulo à produção científica brasileira no campo dos trabalhos sobre
nutrição e alimentação “e” é conferido à melhor obra apresentada pelo autor
brasileiro, inédita ou não. Com efeito, lá no Departamento de Ensino
Profissional de São Paulo, vivemos assoberbados com o trabalho de dar aulas
e de atender a todas as tarefas relatadas, dirigindo-as ou orientando-as. Lá no
Departamento de Ensino Profissional de São Paulo, não temos tempo integral
– que pessoalmente não nos interessa – nem auxílio de quaisquer fundos
destinados a estimular pesquisas científicas. Não temos bolsas de estudos nem
quaisquer outros ajutórios especiais, que também não faltam nos meios
universitários e autárquicos. Não obstante, pudemos ganhar o Prêmio
Nacional de Alimentação, que conforme esclarece a Revista de Nutrição
editada pelos Serviços de Alimentação da Previdência Social, é a mais alta
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Consultar sobre o fornecimento de sopa escolar na educação profissional (Carvalho, 2013, p. 39-65)
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láurea brasileira no assunto, não só pelo valor intelectual dos que a ele
concorrem e dos que “julgam como pelo valor material que possui”. E o
fizemos, concorrendo casualmente a ele, apenas porque não encontramos
verba, em parte alguma, para publicação de trabalho interessante, que
quisemos elaborar nos intervalos de nossa intensa atividade rotineira.
Conforme é fácil, a Vv. Ss. pressentir em a alegria de nós todos – autor e
colaboradores do trabalho – é imensa. Agradecemos vivamente ao S.A.P.S. a
oportunidade, que nos concedeu, de poder senti-la (Pompêo do Amaral, 1954).
No acervo de Debble Smaira Pasotti, também encontrei uma correspondência de
Francisco Pompêo do Amaral, sem assinatura, encaminhada ao diretor do Departamento de
Ensino Profissional Arnaldo Laurindo, de 27 de dezembro de 1954, onde este informa sobre a
premiação do SAPS, relatando que:
O Prêmio Nacional de Alimentação, conforme esclarece a Revista de Nutrição
editada pelo próprio Serviço de Alimentação da Previdência Social, “é a mais
alta láurea brasileira no assunto, não só pelo valor intelectual dos que a ele
concorrem e dos que o julgam como pelo valor material que possui”.
Compreende-se, assim, que seja particularmente amável, para nós, a tarefa de
transmitir-lhe a grata notícia, que acabamos de receber do dr. HERACLIO
SALES, diretor da Divisão de Propaganda do S.A.P.S. de que tal prêmio foi
conferido a trabalho de nossa autoria. Temos ainda a enorme satisfação de
anunciar-lhe que não é trabalho, que mereceu o Prêmio Nacional de
Alimentação, produto de atividade individual. Pelas suas próprias
características, só poderia ser resultante de ação de equipe. Se sua autoria nos
corresponde, na qualidade de elaborador do plano da enorme pesquisa
realizada, de condutor da mesma, bem como de apreciador dos resultados que
proporcionou, preciso é que se saiba que toda essa tarefa só se tornou possível
graças ao concurso precioso de seis dietistas, que, na condição de nossas
colaboradoras, são também detentoras do Prêmio Nacional de Alimentação de
1954. [...] Como é fácil pressentir, tal acontecimento é, por vários motivos,
particularmente honroso para o Departamento de Ensino Profissional de São
Paulo e, assim sendo, sugerimos a V. S. que, comunicando-o ao
Excelentíssimo Sr. Secretário da Educação, lembre a Sua Excelência a
conveniência de recomendar providências no sentido de que seja lançado, nas
fichas das dietistas mencionadas neste documento como colaboradoras do
trabalho, um elogio pela sua atuação. Quanto a nós pessoalmente, apenas
solicitamos licença para nos ausentarmos para atender ao convite do S.A.P.S.,
do qual juntamos cópia, indo ao Rio receber o muito honroso prêmio, que, na
sua parte material, já foi doada, em nome de nossas colaboradoras e do nosso
próprio, à Associação de Dietistas de São Paulo, que, com dificuldade, vem
defendendo os direitos repetidamente ameaçados das alunas que diplomamos
no Curso de Formação de Dietistas (Pompêo do Amaral, 1954a).
É importante registrar que o pedido de Francisco Pompêo do Amaral ao diretor do
Departamento do Ensino Profissional de São Paulo, que elogiasse a equipe de dietistas
agraciadas também com o Prêmio Nacional de Alimentação de 1954, foi realizado conforme
descrito por Arnaldo Laurindo (1962) no capítulo doze de sua obra, denominado “Serviço
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Médico – Setor de Alimentação e Higiene Escolar e Industrial, do Departamento de Ensino
Profissional”, que traz uma portaria publicada no Diário Oficial do Estado, de 29 de abril de
1955, descrita a seguir:
Carolina Ribeiro, Secretário de Estado dos Negócios da Educação do Estado
de São Paulo, no uso de suas atribuições, e,
Considerando que o Prêmio Nacional de Alimentação é a mais alta láurea
brasileira dessa especialidade;
Considerando que o Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS)
acaba de conferir essa honrosa distinção a trabalho realizado pelo Dr.
Francisco Pompeu do Amaral, Médico Chefe do Departamento do Ensino
Profissional do Estado de São Paulo e às dietistas suas auxiliares abaixo
nomeadas:
Considerando as razões invocadas pela Diretoria do Ensino Profissional –
Departamento que acolhe por pertinentes e justas.
Resolve, elogiar, para que conste das respectivas fichas de exercício, a conduta
funcional do Dr. Francisco Pompeu do Amaral e suas auxiliares, as dietistas
Arcelina Ribeiro, Dalva Maria Oliani, Debble Smaíra, Eunice de Oliveira,
Ione Cintra de Souza e Neide Gaudenci.
Secretaria de Estado dos Negócios da Educação, São Paulo, em 25 de abril de
1955.
CAROLINA RIBEIRO
(Laurindo, 1962, vol. 1, p. 244-5)
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volumes I (1938- 1957) e II (1958 – 1989). Arquivo Pessoal de Francisco Pompêo do Amaral,
em 2024.
Recebido em: 15 de fevereiro de 2024.
Aceito em: 13 de abril de 2024.
