claros e sequenciados [...]” (SILVA, 1986, p. 75) e todas precisam propiciar uma leitura
significativa - ,“leitura qualitativa”, permeadas pela integração curricular incluídas no projeto
pedagógico da escola, aquela que ultrapassa o disposto nos livros didáticos, das anotações do
professor, perpassa pelas bibliografias básicas e complementares e suplementares e não se
encerra nem no tempo nem em espaço, tradicional ou virtual.
Para acompanhar a pluralidade de teorias, opiniões e estudos diversos sobre
os vários assuntos; para exercitar sua inteligência, aprender a deduzir, tirar
conclusões próprias, investigar e comparar. Enfim, para um aprendizado
dinâmico e eficiente torna-se necessário que o aluno leia vários livros e
pesquise, colha opiniões de diversos autores, adquirindo, assim, um
conhecimento amplo e completo do que estuda. A curiosidade é estimulada
nessa pesquisa, a inteligência e o raciocínio se desenvolverão. (TAVARES,
1967 apud CAMPELLO, 2006).
No que refere à pesquisa, enquanto busca e disseminação de informação, e a ciência,
enquanto produção de conhecimento, as bibliotecas contribuem com ambas ao disponibilizar e
orientar o uso de recursos informacionais, a difusão da informação e a produção do
conhecimento, sempre tendo como princípio educativo o trabalho no sentido histórico e
ontológico e tendo a pesquisa, para o trabalho e para a ciência, sendo adotada como princípio
pedagógico.
Valer (2019) nos diz que a pesquisa como prática social, objeto de ensino e
aprendizagem no processo de escolarização, tem por fim desenvolver nos estudantes
habilidades cognitivas para interpretar teorias, relacionar, analisar, criticar, refletir, rejeitar
ideias fechadas, aprender, buscar soluções, propor alternativas etc. Por isso, a pesquisa enquanto
método de ensino e aprendizagem, deve ser adotada na EPT.
Demo (2011) corrobora Valer (2019) ao afirmar que a pesquisa como princípio científico
e educativo pode contribuir para a formação humana integral
são nesses processos de emancipação que: [...] se constrói o sujeito histórico
autossuficiente, crítico e autocrítico, participante, capaz de reagir contra a
situação de objeto e de não cultivar os outros como objeto [...] pesquisa como
diálogo é processo cotidiano, integrante do ritmo da vida, produto e motivo de
interesses sociais em confronto, base da aprendizagem que não se restrinja à
mera reprodução; na acepção mais simples, pode significar conhecer, saber,
informar- -se para sobreviver, para enfrentar a vida de modo consciente.
(DEMO, 2011, p. 43).
Quando se fala em pesquisa em ambiente escolar espera-se que as bibliotecas assumam
um papel de protagonismo no que tange a produção e recuperação de conhecimentos e dessa