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ESCOLAS NOVAS PARA PORTO ALEGRE: LEONEL BRIZOLA NA PREFEITURA
DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (1956-1958)
Claudemir de Quadros
Universidade Federal de Santa Maria, Brasil
claudemirdequadros@gmail.com
RESUMO
Por meio deste texto, busca-se apresentar o relatório intitulado Escolas novas para Pôrto
Alegre, publicado pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre, pelo qual torna-se possível
conhecer as diretrizes de atuação do executivo municipal em relação à educação, no decorrer
do governo de Leonel Brizola (1956-1958). Trata-se, portanto, de um estudo documental,
direcionado a tornar acessível um documento importante para a História da Educação do Rio
Grande do Sul. Palavras-chave: História da educação; Porto Alegre; Leonel Brizola.
Palavras-chave: História da educação. Porto Alegre. Leonel Brizola.
INTRODUÇÃO
É conhecida e reiterada a vinculação de Leonel Brizola com pautas relacionadas à
escolarização. As experiências mais lembradas, foram enquanto governador do estado do Rio
Grande do Sul (1959-1963) e governador do estado do Rio de Janeiro (1983-1987 e 1991-1994).
No Rio Grande do Sul, a marca principal foi a construção de prédios escolares,
popularizados pela expressão brizoletas (Quadros, 1999, 2003, 2005, 2019), e, no Rio de
Janeiro, a construção dos Centros Integrados de Educação Pública - Ciep -, os brizolões
(MIGNOT, 2001; FARIA, 2017).
Menos conhecida, porém, é a atuação de Leonel Brizola na Prefeitura Municipal de
Porto Alegre (1956-1958)
1
.Por meio deste texto, busca-se apresentar as ações do executivo
municipal em relação à educação na capital, bem como tornar acessível o relatório intitulado
Escolas novas para Pôrto Alegre (PREFEITURA-A, 1959), um documento importante para a
História da Educação do Rio Grande do Sul.
ESCOLAS NOVAS PARA PORTO ALEGRE
1
Brizola exerceu o cargo de prefeito entre de janeiro de 1956 e 29 de dezembro de 1958, quando renunciou
para assumir o governo do Estado. Tristão Sucupira Vianna, vice-prefeito, completou o mandato entre 29 de
dezembro de 1958 e 1º de janeiro de 1960.
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Leonel Brizola foi eleito prefeito de Porto Alegre em 1955, pelo PTB, com 65.077 votos.
O vice-prefeito era Tristão Sucupira Vianna, que também foi designado secretário municipal
de Educação e Assistência. Em 1956, o executivo municipal apresentou, à Câmara Municipal
de Vereadores, o projeto de lei do Executivo n. 34/56, processo n. 877, pelo qual encaminhou
o Plano de obras, serviços e equipamentos. No documento, que foi estruturado em três partes,
são apresentadas as diretrizes básicas da administração para o período:
1) Política financeira e administrativa, que contempla aspectos relacionados com
finanças municipais; aspectos financeiros do plano de obras, serviços e equipamentos;
servidores públicos municipais e Tribunal de Contas do Município.
2) Plano de obras, serviços e equipamentos, que envolve os temas urbanização e sistema
viário; transporte coletivo; abastecimento de água e saneamento; saúde, assistência e habitação
popular; educação, cultura, esporte e recreação pública; fomento da produção e abastecimento;
aparelhamento e localização dos serviços públicos; organização e planejamento; energia e
comunicações.
3) Projeto de lei, que trata da autorização para despesas, meios e recursos para a
execução do plano, assim como um conjunto de normas complementares relacionadas ao
imposto territorial, predial e de indústrias e profissões, que o governo considerava indispensável
para reconstituição da receita.
O projeto entrou em pauta nos dias 17, 20, 21 e 23 de agosto de 1956. Foi aprovado,
com emendas, na sessão plenária do dia 23 de outubro e o registro da redação final foi aprovado
em 6 de novembro de 1956. No item 2.5 do projeto, aborda-se o tema ‘educação, cultura, esporte
e recreação pública’. Nele, apresenta-se uma elaboração discursiva mediante a qual se enfatiza,
de modo reiterado, a preocupação do governo municipal com o ensino primário e a
alfabetização:
Faltam-nos dados exatos sôbre a situação, mas tanto quanto sabemos, existem
em nosso Município mais e 30.000 crianças em idade escolar, impossibilitadas
de obter matrícula, por falta de escolas e assistência. O número de analfabetos
adultos é ainda muitíssimo maior (PREFEITURA-B, 1956, p. 78).
Atribui-se, aos prédios escolares existentes na capital, a situação de superlotação ou
inadequação, razão pela qual estes seriam a prioridade de atuação do executivo municipal. Um
dos argumentos fortes do texto é que os prédios escolares disponíveis eram insuficientes para
atender ao déficit de matrículas, assim como para acompanhar o crescimento vegetativo da
população. Para enfrentar esta situação, reiterava-se a necessidade de um programa de
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construção de prédios escolares, “evitando obras suntuárias, aplicado seus recursos com
realismo, mesmo com modéstia e com maior economia, inclusive construindo pavilhões de
emergência quando não forem possíveis construções definitivas” (PREFEITURA-B, 1956, p.
79). A fonte de recursos anunciada seria o convênio já existente com a Secretaria de Educação
e Cultura do Estado e a decisão de investir o mínimo constitucional de 20% da renda de
impostos para fins educacionais.
Com a aprovação do projeto de lei pela Câmara Municipal de Vereadores, o executivo
municipal atuou a partir do Plano de emergência para a construção de prédios escolares, que foi
encaminhado ao prefeito municipal em 26 de novembro de 1956, mediante ofício do secretário
municipal de Educação e Assistência.
O ofício, no qual o secretário relata que o plano, “inspirado por V. Exª”, tem como
“objetivo de prover as deficiências resultantes da escassez de prédios escolares, principalmente
para as escolas primárias” (SMEA, 1956, p. 1), se estrutura em sete itens: a situação do ensino
em Porto Alegre; o problema do ensino primário; plano de emergência - prédios pré-fabricados;
o problema dos terrenos; a solução definitiva do problema; continuidade do convênio escolar
com o Estado; conclusões.
No item ‘a situação do ensino em Porto Alegre’, foi apresentado um breve diagnóstico
do ensino na Capital, no âmbito do qual se destacam a insuficiência de prédios escolares, a
superlotação dos existentes e a falta de vagas. Por estas razões, era necessária a disseminação
de escolas no município. A opção enunciada envolvia a construção de prédios de custo
reduzido, com a capacidade de alunos de acordo com as necessidades de cada bairro.
O item ‘o problema do ensino primário’, foi estruturado pela crítica às administrações
anteriores, as quais construíam “obras suntuárias e de custo elevadíssimo, com enorme
concentração escolar [...], com capacidade para mais de 1.000 alunos” (SMEA, 1956, p. 3).
Porém, a perspectiva da atual administração seria outra: “eliminar o déficit escolar e “pontilhar
a cidade de unidade simples, modestas, contendo mínimo de condições para o funcionamento
da escola e, de rápida execução” (SMEA, 1956, p. 3).
No item ‘plano de emergência - prédios pré-fabricados’, foi descrita a configuração
básica dos novos prédios, que seriam “de madeira, construídos em série, de tipo progressivo e
desmontável em qualquer tempo, com perda máxima de 3% dos materiais empregados”
(SMEA, 1956, p. 3). Os prédios seriam de três tipos, conforme as necessidades da zona de
localização, e obedeceriam a seguinte classificação:
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- 60 unidades de tipo A, para 70 alunos por turno, com duas salas para aulas; uma sala
para administração; uma cozinha; um sanitário masculino e dois femininos; um sanitário para
professoras.
- 25 unidades de tipo B, para 105 alunos por turno, com três salas para aulas; uma sala
para administração; uma cozinha; dois sanitários masculino e três femininos; um sanitário para
professoras.
- 15 unidades de tipo C, para 140 alunos por turno, com duas salas de aula, uma sala
para administração, uma cozinha, conjunto de sanitários masculino e feminino; uma varanda
coberta.
No item ‘o problema dos terrenos’, informou-se que estes eram o principal empecilho
para a realização do plano de construção das escolas. De imediato, a desapropriação foi
descartada, em função da indisponibilidade de recursos para a indenização dos proprietários
dos imóveis. No ofício, citam-se três possibilidades: a utilização de terrenos do município
destinados para escolas; o uso de logradouros públicos não urbanizados e o uso de terrenos não
ocupados, de propriedade privada, mediante empréstimo, na forma de comodato, sob condições
especiais, as quais seriam:
a) concessão do uso do terreno pelo prazo mínimo de três anos;
b) aplainamento da área cedida por conta da municipalidade;
c) instalação de tapume e conservação do imóvel;
d) dispensa dos impostos e taxas que, eventualmente, recaíssem sobre o imóvel, no
decorrer do tempo em que estivesse ocupado pela escola;
e) compromisso formal da administração municipal de devolver o terreno ao fim do
prazo de comodato, ou dentro de seis meses, nos casos de empréstimo por tempo indeterminado.
A posição da Secretaria Municipal de Educação e Assistência, era a de que nesta
modalidade de empréstimo de terrenos residia a “originalidade do plano, porque o particular
tem a oportunidade de colaborar na solução de tão magno problema com o empréstimo de
terrênos mediante certas compensações”, que aliadas “a facilidade de desmontar os prédios, [...]
ao espírito de cooperação no nosso povo”, poderia tornar “exequível o plano que tem por
objetivo eliminar o déficit escolar da nossa cidade” (SMEA, 1956, p. 4).
No item ‘a solução definitiva do problema’, informou-se que o plano visava à atender
as necessidades mais imediatas de cobertura da rede escolar e que, posteriormente, seriam
estudadas possíveis soluções definitivas, que envolveriam a “localização e a construção de
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prédios sólidos e com maiores e melhores acomodações para o cumprimento das normas que
presidem os currículos legais do ensino” (SMEA, 1956, p. 5).
No item ‘continuidade do convênio escolar com o Estado’, informava-se a
concordância, da Secretaria de Educação e Cultura do Estado, em nomear os professores para
escolas, e a aprovação, pela Comissão de Planejamento e Construção de Prédios Escolares, das
plantas e tipos de construções dos prédios projetados.
Finalmente, no item ‘conclusões’, o secretário ressaltou que:
A realização do presente plano, vem solucionar um dos mais fundamentais
problemas da atual Administração, com profunda a ressonância sôbre o nível
de cultura do nosso pôvo. Os prédios projetados abrigaram no próximo
exercício letivo cêrca de 17.850 escolares, o que equivale a eliminação, por
algum tempo de quaisquer deficiências do ensino primário em Pôrto Alegre e
desafogará a situação para outras realizações de caráter definitivo (SMEA,
1956, p. 6).
Ao final do governo, apresentou-se um relatório das ações da prefeitura, que tomou
forma no documento intitulado Escolas novas para Pôrto Alegre (PREFEITURA-A, 1959).
Nele, consta que as obras foram estruturadas em três fases. A primeira fase foi dedicada para a
conclusão de obras iniciadas em governos anteriores. Na segunda fase, destaca-se a construção
de prédios escolares mistos, de alvenaria e madeira. A terceira fase - identificada pela expressão
plano de escolas populares - envolveu a construção de prédios de madeira, fabricados em série.
Com estes, buscava-se sanar o déficit de vagas, assim como substituir os prédios existentes em
mau estado de conservação.
No relatório (PREFEITURA-A, 1959), consta que, na primeira fase, foram concluídos
quatro prédios e um estava em construção. Na segunda fase foram concluídos 12 prédios. Na
terceira fase foram concluídos 120 prédios, estavam em construção vinte e planejados outros
trinta. Em síntese, de acordo com o relatório, foram concluídos 136 prédios, 21 estavam em
construção e trinta estavam em planejamento.
No documento, constam informações relacionadas com a localização, custo das obras e
uma formulação discursiva pela qual se enfatiza o expressivo número de novos prédios, o
crescimento do número de vagas disponibilizadas, a disseminação de escolas pelo território da
cidade, a redução do custo das obras, a aplicação, pela primeira vez, do percentual
constitucional de 20% sobre a arrecadação tributária em manutenção e desenvolvimento do
ensino, gráficos e 85 fotografias, pelas quais pode-se ver aspectos do andamento das obras,
operários e alunos.
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Pode-se pensar que a construção de prédios escolares, no decorrer do mandato de Leonel
Brizola na Prefeitura Municipal de Porto Alegre, tenha servido de experiência para o projeto
Nenhuma criança sem escola no Rio Grande do Sul (QUADROS, 1999, 2003, 2005, 2019),
desenvolvido, posteriormente, quando foi governador do Estado (1959-1963). Assim, cabe
destacar que a publicação deste documento é uma etapa de análise, não um ponto de chegada,
pois pode ser material de estudo a partir do qual outras narrativas podem ser propostas.
REFERÊNCIAS
FARIA, L. A utopia possível: revisitando os cieps do Rio de Janeiro. Revista
Interinstitucional Artes de Educar, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, 2017, p. 98-112.
MIGNOT, A. C. V. Escolas na vitrine: centros integrados de educação pública (1983-1987).
Estudos Avançados, São Paulo, v. 15, n. 42, 2001, p. 153-168.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE-A. Escolas novas para Pôrto Alegre
na administração municipal. Porto Alegre: Secretaria Municipal de Educação e Assistência,
1959.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE-B. Projeto de lei do executivo n. 34/56.
Porto Alegre: Câmara Municipal de Porto Alegre, 1956.
QUADROS, C. A educação pública no Rio Grande do Sul durante o governo de Leonel
Brizola (1959-1963): Nenhuma criança sem escola no Rio Grande do Sul. Passo Fundo, UPF,
1999. 268f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade de Passo Fundo.
QUADROS, C. As brizoletas cobrindo o Rio Grande. Santa Maria: UFSM, 2003.
QUADROS, C. Forging a new homeland: the unique experience of brizoletas in Rio Grande
do Sul/Brazil in the second half of the 20th century. History of Education & Children's
Literature (Online), Macerata, v. 14, n. 1, 2019, p. 145-161.
QUADROS, C. Marcas do tempo: imagens e memórias das brizoletas. Santa Maria: Unifra,
2005.
SMEA. Ofício de 26 de novembro de 1956. Porto Alegre: Secretaria Municipal de Educação
e Assistência, 1956.
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“É orientação do atual Govêrno do Município, concentrar
todos os esforços possíveis no campo educacional,
visando o ensino primário e o problema da alfabetização
em geral num programa, enfim, que se poderia
denominar de educação popular.”
Da mensagem do Prefeito eng.º Leonel Brizola, à Câmara
Municipal, em 16 de agôsto de 1956, justificando o Plano
de Obras, Serviços e Equipamentos.
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ESCOLAS NOVAS PARA PORTO ALEGRE
NA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
Eng.º Leonel de Moura Brizola
Prefeito Municipal
Dr. Tristão Sucupira Viana
Secret.º Munic. de Educação e Assistência
Arq.º João Alberto Schann
Assistente Técnico
Eng.º Jacó Schann Mota
Chefe do Setor de Prédios
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SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA, foi criada pela lei n.º 1516, de 2 de dezembro de
1955, e começou a funcionar a 1º de janeiro de 1956, quando tomou posse do cargo o Prefeito
Municipal o engenheiro Leonel de Moura Brizola, que nomeou como primeiro titular do novo
órgão Municipal de Ensino o bacharel Tristão Sucupira Vianna, Vice-Prefeito Do Município.
Relativamente à execução de obras destinadas a prédios escolares, foram os trabalhos até esta data,
divididos em três fases:
PRIMEIRA FASE: conclusão das obras recebidas, iniciadas pelas administrações anteriores, ou
prosseguimento delas.
SEGUNDA FASE: Início e conclusão de um grupo de unidades escolares mistas, de alvenaria e
madeira.
TERCEIRA FASE: Início do grande plano de construção de escolas populares, de madeira pré-
fabricadas.
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PRIMEIRA FASE
As primeiras medidas da Administração Municipal, foram o sentido de promover os reajustamentos
de preços relativos a material e mão de obra, que eram os empecilhos apresentados para o
prosseguimento normal das construções, praticamente paralisadas.
Essas obras, foram contratadas por Administrações Municipais anteriores e salvo a de Ipanema, que
foi totalmente construida na atual administração, já estavam iniciadas em 1.º de janeiro de 1956.
O custo, a capacidade e a localização dessas grandes unidades de alvenaria, é o seguinte
GRUPO ESCOLAR DON DIOGO DE SOUZA
Rua Adão Baino - Passo da Mangueira
Esta obra possui a capacidades de 1.200 alunos em 2 turnos, tendo sido iniciada em agôsto de 1952 e
concluída em março de 1957.
Curso ........................................................................................................................... Cr$ 7.643.812,80
Pago na atual administração ...................................................................................... Cr$ 3.205.593,80
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ESCOLA MUNICIPAL LIBERATO SALZANO VIEIRA DA CUNHA
Vila Sarandi
Esta obra, que atende a 1.200 crianças, foi iniciada em 1953 e entrou em funcionamento em março de
1958.
Despesa efetuada ....................................................................................................... Cr$ 6.443.956,40
Pago na atual administração ...................................................................................... Cr$ 4.840.956,40
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GRUPO ESCOLAR PRESIDENTE ROOSEVELT
Rua Botafogo - Menino Deus
O início das obras desta escola, que abriga 1.200 alunos em 2 turnos, verificou-se em abril de 1952,
tendo sido concluída em 15 de janeiro de 1957.
Custo ........................................................................................................................... Cr$ 5.666.476,70
Pago na atual administração ...................................................................................... Cr$ 1.437.476,70
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GRUPO ESCOLAR JOSÉ DE ANCHIETA
Rua Tramandaí - Ipanema
A construção desta unidade escolar que comporta 800 crianças teve início janeiro de 1956 e o seu
término data de dezembro do mesmo ano.
Custo ........................................................................................................................... Cr$ 3.735.424,50
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GRUPO ESCOLAR À VILA BOM JESÚS
Praça Constantina
Este prédio escolar, com capacidade prevista para 1.200 crianças em 2 turnos, foi iniciado em janeiro
de 1953 e será concluído em dezembro do corrente ano.
Despesa efetuada ....................................................................................................... Cr$ 6.661.504,90
Pago na atual administração ...................................................................................... Cr$ 4.353.202,50
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SEGUNDA FASE
A SEGUNDA FASE de realizações consistiu na construção de prédios escolares mistos, de alvenaria
e madeira, que marcou uma etapa de transição entre a conclusão dos grandes e onerosos
prédios em andamento e a solução do problema da falta de escola, obtida na realização da
terceira fase, mas estudada e planejada durante a concretização desta. Fica assim
caracterizada a existência dêste grupo de construções, em face das prementes e inadiáveis
condições em que se debatia o ensino primário na Capital, principalmente em algumas escolas
municipais.
Foram construídos pavilhões mistos e de madeira, cujo custo, localização e capacidade se seguem.
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GRUPO ESCOLAR Início ...................................................................... agosto de 1957
À VILA DO I.A.P.I. Conclusão .............................................................. junho de 1958
Custo ............................................................................ Cr$ 1.927.150,00
FACHADA NORTE
GRUPO ESCOLAR
À VILA DOS COMERCIÁRIOS
Início ............ janeiro de 1957
Conclusão ....... maio de 1957
Custo ............ Cr$ 894.263,00
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GRUPO ESCOLAR À VILA JARDIM
Início ............ dezembro de 1956
Conclusão ........... junho de 1957
Custo ................ Cr$ 830.151,90
GRUPO ESCOLAR À VILA IPIRANGA
Início ............ dezembro de 1956
Conclusão ............. abril de 1957
Custo ................. Cr$ 888.566,80
GRUPO ESCOLAR À RUA MARIANTE
(Reforma)
Início ............ fevereiro de 1957
Conclusão ....... agôsto de 1957
Custo ............... Cr$ 442.720,00
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GRUPO ESCOLAR À RUA CALDRE E FIÃO
Início ............. fevereiro de 1957
Conclusão ....... outubro de 1957
Custo ................ Cr$ 806.126,60
ESCOLA MUNICIPAL
SEN. ALBERTO PASQUALINI
Início .................. janeiro de 1957
Conclusão ........... junho de 1957
Custo ................ Cr$ 628.812,50
ESCOLA MUNICIPAL N.ª S.ª DE FÁTIMA
Início ......................... outubro de 1956
Conclusão ............. dezembro de 1956
Custo .......................... Cr$ 121.448,00
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GRUPO ESCOLAR
APELES PÔRTO ALEGRE
Início ................ novembro de 1956
Conclusão ....... dezembro de 1956
Custo .................... Cr$ 707.378,80
ESCOLA MUNICIPAL DOLORES A.
CALDAS
Início ......................... janeiro de 1957
Conclusão .................... abril de 1957
Custo .......................... Cr$ 948.475,00
GRUPO ESCOLAR
À. CHÁCARAS DAS PEDRAS
Início ................ dezembro de 1956
Conclusão ................. abril de 1957
Custo .................... Cr$ 941.0,34,30
ESCOLA MUNICIPAL Início ......................... março de 1957
PRESIDENTE VARGAS Conclusão ................ agôsto de 1957
Custo .................... Cr$ 1.675.533,40
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foi assim que, durante a primeira e
segunda fases de trabalhos, ganhou a
Municipalidade de Pôrto Alegre
dezessete novos prédios escolares com
uma capacidade total de 9420 crianças.
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TERCEIRA FASE
“PLANO DE ESCOLAS POPULARES
A TERCEIRA FASE das atividades da Secretaria Municipal de Educação e Assistência, caracterizou-
se pelo amplo desenvolvimento que foi imprimido ao plano de construções de escolas, pela
fabricação em série, de prédios de madeira, com as condições necessárias ao bom
funcionamento de uma unidade escolar de grau primário.
LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES DO PLANO DE ESCOLAS POPULARES
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TUDO PARA ATENDER A CRIANÇAS COMO ESTA
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“PLANO DE ESCOLAS POPULARES”, em madeira, executado em locais designados, após a
confecção dos painéis na linha de montagem, está assim estruturado:
1.ª ETAPA primeira etapa destinada a sanar o déficit existente face à deficiência de prédios para
receber a população infantil em idade escolar de Pôrto Alegre.
2.ª ETAPA destinada a suprir as lacunas que fôssem observadas na educação da ETAPA precedente,
pois os dados existentes sobre necessidades reais de escolas em Pôrto Alegre datavam de 1954.
3.ª ETAPA destinada a substituir os prédios existentes e em estado precário de funcionamento, por
falta de instalações materiais adequadas.
SOMENTE NA 1.ª ETAPA
120 ESCOLAS FORAM CONSTRUÍDAS, COM
343 SALAS DE AULA PARA ATENDER EM DOIS TURNOS A UMA POPULAÇÃO INFANTIL DE
24.570 CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR
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primeira etapa compreendeu:
ESCOLAS do tipo A”, que se compõe de 2 salas de aula, sala para administração, cozinha
para o preparo da sopa escolar, conjunto de sanitários para rapazes e para meninas e uma
varanda coberta. Estas ESCOLAS, têm capacidade para 140 alunos em 2 turnos.
ESCOLAS do tipo B”, que se compõe de 2 salas de aula, sala para administração, cozinha
para o preparo da sopa escolar, conjunto de sanitários para rapazes e para meninas e uma
varanda coberta. Estas ESCOLAS, têm capacidade para 210 alunos em dois turnos.
ESCOLAS do tipo C”, que se compõe de 2 salas de aula, sala para administração, cozinha
para o preparo da sopa escolar, conjunto de sanitários para rapazes e para meninas e uma
varanda coberta. Estas ESCOLAS, têm capacidade para 280 alunos em dois turnos.
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E assim pôde ser dado início à árdua tarefa da
... preparação dos terrenos
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E, simultâneamente, foi iniciado ...
a pré-fabricação dos painéis das paredes ...
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... das mais variadas formas e tipos,
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... bem como dos blocos de alicerces e lajes
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... e modelagem das vigas.
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Logo após, foi executada com rapidez e eficiência, a montagem destas escolas.
Colocação dos alicerces ...
lajes, e madeiramento.
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Colocação de painéis ...
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e armação das paredes.
Entarugamento do fôrro...
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e execução da cobertura.
Detalhe ...
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... Sala de aula
Pintura ....
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... Conclusão.
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dezenas de escolas como esta, brotaram nos mais diversos recantos de Pôrto Alegre.
Rua da Fonte Vila Bom Jesus
Ilha Maria Conga
Praça das Nações
Petrópolis
Av. dos Prazeres Vila Jardim
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Rua Gal. Rondon Tristeza
Rua Jaguari Cavalhada
Rua Umbú - esquina Itapeva
Passo da Mangueira
Rua Oscar Schneider Medianeira
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Rua Juarez Távora - Vila João Pessôa
Rua Felizardo Vila São Luiz
Rua Minerva Glória
Est. dos Alpes Esq. Av. Belém
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Praça Simões Lopes Neto
Vila São Caetano
Rua Tiarajú Sepé Teresópolis
Praça Mem de Sá Chácara das Pedras
Rua Santa Flora Cavalhada
Rua Dona Laura Independência
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Praça Jací Guarujá
Est. da Ponta Grossa
Est. do Boqueirão
Est. Gedeão Leite
Rua Frederico Etzberger Cavalhada
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Rua Otávio de Souza Teresópolis
Vila A - Loteamento DMCP
Estrada Velha do Gravataí
Rua D Vila Ipiranga
Est. Baltazar de O. Garcia
Jardim Itú
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Rua Joaquim Silveira
Vila Aliança
Praça Júlio Grau
Passo da Areia
Praça Tamoio Vila Floresta
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Rua Amazonas esq. Viena Floresta
om a execução dêste tipo de prédio o custo da obra por aluno foi reduzido em mais de 50%.
C
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sto possibilitou um maior atendimento
em matrículas, pois o Município vem
de aplicar, pela primeira vez, a
percentagem constitucional de 20% -
cerca de 27% em 1957 - sôbre a
arrecadação tributária em
Manutenção e Desenvolvimento do
Ensino.
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ssim, o Convênio que fôra
celebrado em 1949 entre a
Municipalidade de Pôrto
Alegre e o Estado, tomou
caráter efetivo sómente em 1956,
resultando em ...
prédios escolares espalha-
dos por todo o território
portoalegrense
proporcionando ensino
primário à infância.
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Prédios entregues à Secretaria de Educação
e Cultura, de conformidade com o convênio
firmado em 5 de setembro de 1949.
N.º Localização Tipo
Capacid. 2 turnos
1 - Rua Botafogo - Menino Deus ........................................................... Alvenaria 1.200 alunos
2 - Passo da Mangueira ......................................................................... Alvenaria 1.200
3 - Av. Tramandaí - Ipanema .................................................................. " 800
4 - Av. Saturnino de Brito - Vila Jardim ................................................. Misto 300
5 - Vila Chácara das Pedras ................................................................... " 300
6 - Vila dos Comerciários ....................................................................... 300
7 - Vila Ipiranga ...................................................................................... 300
8 - Rua Caldre e Fião .............................................................................. 300
9 - Rua Mariante (Reforma) .................................................................. 700
10 - Av. Bento Gonçalves - G. E. A. P. A. ................................................ 240
11 - Jardim Itú ........................................................................................ Pré-fab. 280
12 - Jardim Itú ........................................................................................ 280
13 - Rua São Miguel - Glória .................................................................. 140
14- Rua São Miguel - Glória ................................................................... 210
15 - G. E. à Vila Jardim ........................................................................... 210
16 - Rua 9 de Junho - Vila São José ........................................................ 140
17 - Rua 9 de Junho - Vila São José ........................................................ 140
18 - Rua Gonçalves Ledo - Partenon ..................................................... 210
19 - Rua Gonçalves Ledo - Partenon ..................................................... 210
20 - Praça Jací - Guarujá ........................................................................ 280
21 - G. E. Nsa. Sra. Mont Serrat ............................................................. 280
22 - 21 - G. E. Nsa. Sra. Mont Serrat ...................................................... 210
23 - Rua Sousa Reis - Floresta ................................................................ 280
24 - Rua Sousa Reis - Floresta ................................................................ 210
25 - Rua Sousa Reis - Floresta ................................................................ 210
26 - G. E. à Vila IAPC .............................................................................. 140
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27 - Rua Oscar Schneider ...................................................................... 280
28 - Vila Batista Xavier ........................................................................... 210
29 - Praça Aratiba - Parque Madepinho ................................................. 280
30 - Rua Santa Flora - Cavalhada ........................................................... 280
31 - Praça Artigas - Petrópolis ............................................................... 140
32 - Rua Felizardo - Vila São Luiz ........................................................... 280
33 - Rua São Pedro - esq. Conselheiro Camargo ................................... 140
34 - Rua São Pedro - esq. Conselheiro Camargo ................................... 140
35 - Rua Jaguari - Cavalhada .................................................................. 210
36 - Rua Jaguari - Cavalhada .................................................................. 210
37 - Rua Jaguari - Cavalhada .................................................................. 210
38 - G. E. Apeles P. Alegre - Partenon ................................................... 210
39 - Av. Bento Gonçalves - esq. Beco Mariano - Agronomia ................. 140
40 - Av. Bento Gonçalves - esq. Beco Mariano - Agronomia ................. 140
41 - Rua Gal. Rondon - Tristeza ............................................................. 210
42 - Rua Tiarajú-Sepé esq. 5 de Novembro - Teresópolis ..................... 230
43 - Rua D.ª Laura - Independência ....................................................... 230
44 - Rua D.ª Laura - Independência ....................................................... 210
45 - Rua D.ª Laura - Independência ....................................................... 210
46 - Rua Ouro Preto - Floresta ............................................................... 140
47 - Rua Ouro Preto - Floresta ............................................................... 140
48 - Praça Tamoio .................................................................................. 280
49 - Av. Bastian - Menino Deus ............................................................. 210
N.º Localização Tipo
Capacid. 2 turnos
50 - Rua Minerva - Glória ...................................................................... Pré-fab. 210
51 - Rua Minerva - Glória ...................................................................... 210
52 - Rua Simão Kappel - Navegantes ..................................................... 210
53 - Rua Simão Kappel - Navegantes ..................................................... 210
54 - Praça Simões Lopes Neto - Vila São Caetano ................................. 140
55 - Praça Simões Lopes Neto - Vila São Caetano ................................. 140
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56 - Av. Sinimbú - Petrópolis ................................................................. 140
57 - Vila do IAPI ..................................................................................... 280
58 - Rua Amazonas esq. Viena - Floresta .............................................. 140
59 - Av. Ceará esq. D.ª Margarida ......................................................... 280
60 - Av. Ceará esq. D.ª Margarida ......................................................... 280
61 - Rua Arnaldo Bohrer - Teresópolis .................................................. 280
62 - Rua Arnaldo Bohrer - Teresópolis .................................................. 280
63 - Rua Arnaldo Bohrer - Teresópolis .................................................. 280
64 - Rua Otávio de Souza - Vila Noal ..................................................... 140
65 - Rua Gal. Lima e Silva - Ilhota .......................................................... 280
66 - Rua Gal. Lima e Silva - Ilhota .......................................................... 210
67 - Rua Nunes - G. E. Venezuela ........................................................... 210
68 - Praça Mem de Sá - Vila Chácara das Pedras .................................. 140
69 - Rua Juarez Távora - Vila João Pessôa ............................................. 280
70 - Rua Juarez Távora - Vila João Pessôa ............................................. 280
71 - Rua Juarez Távora - Vila João Pessôa ............................................. 280
72 - Estrada Gedeão Leite ..................................................................... 140
73 - Rua Upamarotí - Cristal .................................................................. 140
74 - Rua Frederico Etzberger - Cavalhada ............................................. 140
75 - Rua Garibaldi - Mont Serrat ........................................................... 140
76 - Praça Júlio Gráu - Passo da Areia ................................................... 280
77 - Rua da Fonte - Vila Bom Jesus ........................................................ 210
78 - Rua da Fonte - Vila Bom Jesus ........................................................ 210
79 - Rua D - Vila Ipiranga .................................................................... 230
80 - Rua n.º 19 - Vila Elizabeth .............................................................. 210
81 - Av. Protásio Alves - G. E. Alcides Cunha ......................................... 140
82 - Rua Umbú esq. Itapeva - Passo da Mangueira ............................... 140
83 - Praça Moema - Espírito Santo ........................................................ 140
84 - Estrada Ponta Grossa ..................................................................... 140
85 - Rua Alberto Silva - Vila Ipiranga ..................................................... 140
86 - Rua Otto Niemeyer - Tristeza ......................................................... 230
87 - Av. João Pessoa - G. E. I. Montanha ............................................... 280
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88 - Passo do Feijó ................................................................................. 210
89 - Est. Alpes esq. Av. Belém ............................................................... 140
90 - Belém Velho ................................................................................... 140
91 - Rua Joaquim Silveira - Vila Aliança ................................................. 280
92 - Rua Vidal Negreiros - Vila São José ................................................ 280
93 - Rua Vidal Negreiros - Vila São José ................................................ 280
94 - Rua Vidal Negreiros - Vila São José ................................................ 210
95 - Loteamento do DMCP - Est. Velha Gravataí .................................. 210
96 - Encosta do Morro São Pedro ......................................................... 140
97 - Estrada das Quirinas ....................................................................... 140
98 - Picada Norte ................................................................................... 210
99 - Ilha Maria Conga ............................................................................ 140
100 - Estrada do Boqueirão ................................................................... 140
101 - Estrada Costa Gama ..................................................................... 140
102 - Vila dos Sargentos ........................................................................ 280
103 - Vila Silvério - Menino Deus .......................................................... 140
104 - Praça Jací - Guarujá (n.º 2) ........................................................... 280
N.º Localização Tipo
Capacid. 2 turnos
105 - Vila SESI - Passo da Areia .............................................................. 140
106 - Rua Gal. Auto - G. E. Paula Soares ................................................ 280
107 - Vila do IAPI ................................................................................... Misto 300
108 - VilaBom Jesus ............................................................................... Alvenaria 1.200
Total ............................................ 27.090
alunos
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Em prosseguimento à execução dêste
Plano de Escolas Populares, a S.
M. E. A. construirá mais 50 prédios
dos quais 20 se acham em
andamento e os restantes serão iniciados
no fim do exercício em curso para entrar
em funcionamento no próximo ano
letivo.
Estas 50 unidades atenderão a cerca de
mais 14.000 crianças.
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Recebido em: 09 de março de 2022
Aceito em: 26 de julho de 2022