Ser, estar e fazer
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Palavras-chave

Arte
Circo
Rua
Trabalho
Malabaristas

Como Citar

SILVA, Juliana Oliveira. Ser, estar e fazer: notas sobre circo de rua na Amazônia. Proa: Revista de Antropologia e Arte, Campinas, SP, v. 7, n. 2, p. 25–46, 2017. DOI: 10.20396/proa.v7i2.16697. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/proa/article/view/16697. Acesso em: 29 mar. 2024.

Resumo

As ruas são pontos de encontro. Frequentemente avistamos pessoas nos semáforos de várias cidades brasileiras – limpando vidros de automóveis, pedindo ou vendendo alimentos, jornais, revistas etc. –, recriando a rua com fins diversos. São estimuladas por suas motivações pessoais e pelos transeuntes que, inúmeras vezes, tornam-se seus eventuais clientes. Dentre essas pessoas, estão as/os malabaristas que levam práticas circenses para os semáforos. A partir de vivências etnográficas realizadas na Amazônia em 2017, esse artigo discute a tríade ser, estar e fazer na rua, com ênfase (i) nas concepções que essas pessoas possuem acerca das atividades desenvolvidas em locais públicos, e (ii) nas consequências e peculiaridades de fazer da rua um palco circense.

https://doi.org/10.20396/proa.v7i2.16697
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