Banner Portal
Utilização de um sistema portátil de fluorescência de raios X para análise multielementar de medicamentos
PDF

Palavras-chave

Fluorescência
Raio-X
Física

Como Citar

Luiz , . L. da C., Batista , R. T., Oliveira , . L. F. ., Silva , R. S. ., Nascimento , E. C. da S. ., Brandão, . D. L. ., … Anjos , M. J. dos . (2014). Utilização de um sistema portátil de fluorescência de raios X para análise multielementar de medicamentos: genéricos e referência. Physicae, 10(1), 26–32. https://doi.org/10.5196/physicae.v10i10.312

Resumo

Dentre muitas aplicações dos raios X há uma que permite analisar qualitativamente e quantitativamente uma amostra, de maneira não destrutiva. Esta técnica é a Fluorescência de Raios X, e tem sido muito utilizada quando se pretende obter uma análise multielementar da amostra. Ela é uma técnica de análise complementar que permite identificar e medir os raios X característicos, identificando-se o elemento químico que o origina. Na década de 90, os medicamentos genéricos foram introduzidos no Brasil e de acordo com a ANVISA eles devem apresentar o mesmo princípio ativo que o medicamento referência, na mesma concentração, dose e forma farmacêutica. Pelo fato de seu valor ser muito inferior quando comparado ao medicamento referência há um questionamento de parte da sociedade sobre a sua composição, eficiência e tempo de resposta. Visto a vantagem da Técnica de Fluorescência de Raios X e a disponibilidade de equipamentos para tal análise no Laboratório de Instrumentação Eletrônica e Técnicas Analíticas do Instituto de Física da UERJ analisou-se a composição do medicamento referência Cataflam® (Diclofenaco Potássico 50mg) bem como de seus genéricos. Através dos espectros de energia verificou-se que, para o fármaco em questão, a técnica mostrou-se eficiente, identificando também componentes dos excipientes.

https://doi.org/10.5196/physicae.v10i10.312
PDF

Referências

Luiz, L. C., Introdução à Física Radiológica em Radiologia Médica e Equipamentos Radiológicos. Rio de Janeiro, 2011.

René E. Van Grieken and Andrzej A. Markowicz., Handbook of X-Ray Spectrometry, 2a edition: Revised and Explaned. Cap 1, New York, Marcel Dekker, Inc (2001).

Canellas, C. G. L., Estudo de Doenças Hematológicas Usando a Técnica de Fluorescência de Raios X com Radiação Síncrotron, Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, 2009. (Tese de Doutorado).

Bueno, M.I.M e Borges, S.S.O., Método Inovador por Espal- hamento de Raios X e Quimiometria: Eficiência na Classificação de Fármacos, Inova/Unicamp (2005).

Calza, C., Boletim Eletrônico da Associação Brasileira de Conservadores-Restauradores de Bens Culturais (ABRACOR), Fluorescencia de Raios X Aplicada à Análise de Bens Culturais, 1, 20-26 (2010).

Canellas, C.G.L., Carvalho, S.M.F., De Jesus, E.F.O, Anjos, M.J. and Lopes, R.T., INCS News, Elemental Analysis in Serum of Patients with Chronic Myelogenous Leukemia by X Ray Fluorescence Technique, IV(2), 12-16 (2009).

Canellas, C.G.L., Carvalho, S.M.F., Anjos, M.J. and Lopes, R.T., Applied Radiation and Isotopes, Determination of Cu/Zn and Fe in human serum of patients with sickle cell anemia using radiation synchrotron, 70, 1277-1280 (2012).

Batista, R.T., Caracterização de um Sistema Comercial Portatil de Fluorescência de Raios X por Dispersão em Energia para Análise Quantitativa de Ligas Metálicas, Rio de Janeiro, UERJ, 2012 (Dissertação).

Rosen, J.F., Markowitz, M.E., Jenks, S.T., Slatkin, D.N. and Wielopolski, L., Nature, L-X-Ray Florescence (XRF): A Rapid Assessment of Cortical Bone Lead (Pb) in Pb-Toxic Children, 21, 287A-287A (1987).

Hernández-Caraballo, E.A and Marcó-Parra, L.M., Spectrochimica Acta Part B, Direct Analysis of blood serum by total Reflection X-Ray Fluorescence Spectrometry and Application of an Artificial Neural Network approach for Cancer Diagnosis, 58, 2205-2213 (2003).

Bounakla, M and Tahri, M., X Ray Fluorescence Analytical Techniques, CNESTEN, Section II and III.

Bortoleto, G.G., Desenvolvimento de Métodos Analíticos usando Espectrometria de Raios X e Quimiometria, São Paulo: UNICAMP, 2007 (Tese de Doutorado).

Storpirtis, S., Marcolongo, R., Gasparotto, F. S., Vilanova, C. M., Infarma, A equivalência farmacêutica no contexto da intercambialidade entre medicamentos genéricos e de referencia: Bases técnicas e científicas, 16(9-10), 51-56 (2004).

Guibaldi, M., Biopharmaceutics and Clinical Phamacokinetics. 4a Ed., Philadelphia: Lea & Febiger, (1991).

ANVISA, Lei no 9.787, de 10 de fevereiro de 1999.

Ansel, H.C., Popovich, N.G., Allen, L.V; Pharmaceutical Dosage Forms and Drug Delivery System,. 6 ed., Baltimore: Williams & Wilkins, 1995.

Brandão, A. L. A, Revista Rancine, Influência do Polimorfismo na Farmacotécnica de Cápsulas no Setor Magistral, São Paulo, 91 (2006). Disponível em 26 de novembro de 2013 no link: http://www.intecq.com.br/files/artigos/ polimorfismo_e_farmacocinetica.pdf .

Lachman, L., Lieberman, H, A., Kaning, J. L. Teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa: Fundação Calouste Gul-benkian, 2001.

Storpirtis, S., Biofarmacotécnica: Fundamentos de biodisponibilidade, bioequivalência, dissolução e intercambialidade de medicamentos genéricos, São Paulo, 78p (1999).

A publicação é de acesso aberto, sendo os autores responsáveis pelo seu conteúdo. Utiliza-se a licença do Creative Commons para a disseminação da publicação em relação aos direitos autorais.

Downloads

Não há dados estatísticos.