@article{Mendonça_Fernandes_2020, place={Campinas, SP}, title={A canção popular nos filmes de Sérgio Ricardo: politização, estilização e função narrativa}, volume={7}, url={https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/muspop/article/view/14312}, DOI={10.20396/muspop.v7i00.14312}, abstractNote={<p>Sérgio Ricardo (1932-2020) desempenhou um importante papel no Cinema Novo como compositor das trilhas sonoras de filmes como <em>Deus e o Diabo na Terra do Sol</em> (1964). Menos célebres são os filmes dirigidos por Sérgio Ricardo, como <em>Juliana do Amor Perdido</em> (1970) e <em>A Noite do Espantalho</em> (1974), para os quais ele também compôs a trilha sonora. Como músico e cineasta, Sérgio Ricardo esteve envolvido no início dos anos 1960 com o CPC e seu projeto de arte popular revolucionária. Este artigo tem o objetivo de analisar a dimensão política e o tratamento estilizado das canções presentes no cinema de Sérgio Ricardo. Durante a análise, exploramos a relação entre a temática do enredo e a música, momento da pesquisa em que observamos o papel narrativo das canções diegéticas, em <em>A Noite do Espantalho</em>, e extradiegéticas, nos filmes <em>Esse Mundo é Meu</em> e <em>Juliana do Amor Perdido</em>, sendo este último filme objeto de nossa análise mais extensa. Consideramos que a música no cinema de Sérgio Ricardo se caracteriza pela objetividade política e pelo tratamento estilizado de caracteres regionalistas, seja o samba urbano, a música caiçara do litoral paulista ou a sonoridade musical do sertão nordestino, e se apresenta integrada à função narrativa.</p>}, number={00}, journal={Música Popular em Revista}, author={Mendonça, Joêzer and Fernandes, Gabriela Araújo}, year={2020}, month={dez.}, pages={e020014} }