Resumo
Pensar o mundo antigo com olhos do presente sempre foi um desafio ao historiador. Por vezes, os antigos foram interpretados de modo arbitrário, usando-os como instrumento para confirmação e justificativa de um poder vigente. A antiguidade foi utilizada de maneira a exaltar governos tirânicos e autoritários. Nessa perspectiva, o presente artigo tem a intenção de pensar as análises teóricas propostas para o mundo antigo a partir da metodologia dos “Usos do passado”. A utilização do passado, posta como um problema de interpretação mensurada por uma disputa de poder, é aqui evidenciada e questionada. A partir das leituras sobre a antiguidade e do uso que dela é feita, nos posicionamos em favor de uma releitura do mundo antigo que busque repensar aspectos marginalizados e relativizar os discursos universais sobre os indivíduos.
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