Pós-modernismo, História Antiga e Arqueologia
PDF

Palavras-chave

Pós-modernismo
Arqueologia
História Antiga
História do cotidiano

Como Citar

DUPRAT, Paulo Pires. Pós-modernismo, História Antiga e Arqueologia: Algumas reflexões. Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade, Campinas, SP, v. 24, n. 34, p. 37–56, 2020. DOI: 10.53000/cpa.v24i34.4050. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cpa/article/view/17162. Acesso em: 22 jul. 2024.

Resumo

Nada poderia desapontar mais um historiador do que ver seu trabalho sendo usado por negadores do Holocausto. Mas o que podemos aprender com isso? Vamos destacar alguns reflexos do pós-modernismo nos estudos da História Antiga e da Arqueologia, oferecendo algumas considerações sobre relativismos, o direito de escolha e o dever de engajamento que se espera de um historiador em sua sagrada missão de contestar o conservadorismo e resistir ao status quo.

https://doi.org/10.53000/cpa.v24i34.4050
PDF

Referências

ALMEIDA, Antônio. L. C. Pós-modernismo, pós-estruturalismo e Nova História: a recusa da razão totalizante. Pro-Posições, vol. 8, n. 2 [23], 1999, pp. 85-91.

ALFÖLDY, G. A história social de Roma. Lisboa: Presença, 1989.

BERGER, Stefan; FELDNER, H.; PASSMORE, Kevin. Writing History: theory and practice. London: Bloomsbury, 2010.

BERNAL, Martin. Black Athena: the afroasiatic roots of Classical Civilization. New Brunswick, NJ: Rutgers University Press, 3 vols.,1987-2006.

BONFÁ, Douglas Cerdeira. Antiguidade, identidade e os usos do passado. Revista Est. Fil. e Hist. da Antiguidade, Campinas, nº 30, jan-dez 2016, pp. 11-32.

CAINE, Barbara. Biography and History. Basingstoke; New York: Palgrave Macmillan, 2010.

CHIBBER, Vivek. Post colonial theory and the specter of capital. New Delhi : Navayana Publishing, 2013.

DUMOULIN, Olivier. O papel social do historiador: da cátedra ao tribunal. Belo Horizonte: Autêntica, 2017.

DUPRAT, Paulo Pires. Economia e romanização em Bracara Augusta durante o Alto- Império: uma reflexão comparativa. Dissertação (mestrado). Rio de Janeiro: PPGHC/UFRJ, 2015.

EVANS, Richard J. In defence of History. London: Granta Books, 2000.

ENCARNAÇÃO, José d’. As pedras que falam: epigrafia. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2006.

FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Univer-sitária, 1997.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996.FUNARI, P.P.A. Arqueologia. São Paulo: Contexto, 2003.

FUNARI, P.P.A. Antiguidade Clássica: a História e a cultura a partir dos documentos. Campinas: Ed. da Unicamp, 1995.

FUNARI, P.P.A. Entrevista com Pedro Paulo Funari: a trajetória de um classicista brasileiro. (realizada por Glaydson José da Silva e Renata Senna Garraffoni). Revista Heródoto, Unifesp, Guarulhos, v. 2, n. 2, dezembro, 2017, pp. 17-26.

GARRAFFONI, Renata S.; FUNARI, P. P. A. Considerações sobre o estudo da Antiguidade Clássica no Brasil. Acta Scientiarum. Education. Mar-ingá, v. 32, n. 1, 2010, pp. 1-6.

GUHA. Ranajit. History at the limit of World-History. New York: Columbia Uni-versity Press, 2002.

GULLAR, FERREIRA. Cultura e política: entrevista com Ferreira Gullar (realizada por Marcelo Ridenti. Revista Eletrônica Literatura e Autoritaris-mo – Dossiê, Maio de 2012, pp. 4-62. Disponível em: http://w3.ufsm.br/grpesqla/revista/dossie07/. Acesso em 31/07/2018, às 22:51h.

JAEGER, Werner. Paideia: a formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 1994JENKINS, Keith (org.). The postmodern history reader. London : Routledge, 1997.

LEMERT, Charles. Postmodernisnt is not what you think: why globalization threatens modernity. London: Paradigm, 2005, c1997.

LINDEN, Marcel van der. Trabalhadores do mundo: ensaios para uma história global do trabalho. Trad. Patricia de Q. C. Zimbres. Campinas: Ed. Unicamp, 2013.

LINDEN, Marcel van der. História do trabalho: o velho, o novo e o global. Mundos do Trabalho, 1 (1), jan-jun, 2009, pp. 11-26.

LORIGA, Sabina. A tarefa do historiador. In: Angela de Castro Gomes & Benito Bisso Schmidt (orgs.), Memórias e narrativas autobiográficas. Rio de Janeiro: FGV, 2009.

LÜDTKE, Alf. De los héroes de la resistência a lós coautores: “Alltagsgeschichte” en Alemania. Ayer (19). “La historia de la vida cotidiana”, 1995, pp. 49-69.LÜDTKE, Alf; PÉREZ, Josep Monter. Sobre los conceptos de vida cotidiana: articulación de lãs necesidades y consciencia proletária. Historia Social, (10), 1991, pp. 41-61.

NOIRIEL, Gérard. Sur la “crise” de l’histoire. Paris: Folio Histoire, 2005.

NORA. Pierre. Le Nouvel Observateur, 7 May 1974.

STEEGE, Paul et al. The history of everyday life: a second chapter. The Journal of Modern History, Vol. 80, n. 2, Jun 2008, pp. 358-378.

PASSMORE, Kevin. Poststructuralism and history. In: Berger, S.; Feldner, H.; Passmore, K. (eds.). Writing History: theory and practice. London: Bloomsbury, 2010, Cap. 7, pp. 118-140.

SAID, Edward S. Orientalism. London: Penguin Books, 1978.

SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Subaltern studies: deconstructing historiog-raphy. In: Ranajit Guha & Gayatri Chakravorty Spivak (eds.). Selected Subaltern studies. New York: Oxford University Press, 1988, pp. 197-221.

A Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade utiliza a licença Creative Commons — Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International — CC BY-NC-ND 4.0. Esta é a mais restritiva das nossas seis licenças principais, só permitindo que outros façam download dos seus trabalhos e os compartilhem desde que atribuam crédito a você, mas sem que possam alterá-los de nenhuma forma ou utilizá-los para fins comerciais. Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade

Downloads

Não há dados estatísticos.