Para uma crítica da categoria de totalitarismo
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Palavras-chave

Totalitarismo
Guerra Fria
Hannah Arendt
Século XX

Como Citar

LOSURDO, Domenico. Para uma crítica da categoria de totalitarismo. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 10, n. 17, p. 51–79, 2003. DOI: 10.53000/cma.v10i17.19607. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cma/article/view/19607. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumo

Em 1951, no momento que Hanna Arendt publicou The Origins of Totalitarianism, o debate sobre o totalitarismo vinha se travando havia uma década. Entretanto, o significado do termo ainda não estava bem definido. Como orientarse naquilo que, à primeira vista, aparecia como um labirinto? Aqui, faço abstração das ocorrências em que o adjetivo “totalitário”, mais ainda do que o substantivo, tem uma conotação positiva, concernente à capacidade atribuída a uma religião ou a qualquer ideologia ou visão do mundo de dar resposta a todos os múltiplos problemas resultantes de uma dramática situação de crise e às próprias indagações sobre o sentido da vida, que empenham o homem em sua totalidade. Ainda em 1958, embora rejeitando o “totalitarismo legal”, isto é, imposto pela lei, Barth celebrava nos seguintes termos a dinâmica universalista e a eficácia onisciente da “mensagem” cristã: “Totalitária, na medida em que visa ao todo, em que exige cada
homem e o exige totalmente para si, também é a livre graça do evangelho”.

https://doi.org/10.53000/cma.v10i17.19607
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Referências

LOSURDO, Domenico. Para uma crítica da categoria de totalitarismo. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 10, n. 17, p. 51–79, 2003. https://doi.org/10.53000/cma.v10i17.19607

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