Revolução passiva
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Palavras-chave

Revolução passiva
Risorgimento
Fascismo
Americanismo
Fordismo
Gramsci

Como Citar

BIANCHI, Alvaro. Revolução passiva : o pretérito do futuro . Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 13, n. 23, p. 34–57, 2006. DOI: 10.53000/cma.v13i23.19523. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cma/article/view/19523. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumo

Ao longo dos Quaderni del carcere, redigidos por Antonio Gramsci, é possível identificar uma fusão entre filosofia, história e política. Tal fusão aparece com toda sua força no conceito de revolução passiva. O ponto de par-tida de Gramsci é a análise do Risorgimento italiano e da transição da burguesia ao poder através de ondas reformistas sucessivas, evitando uma explosão revolucionária como no caso francês. Sem poder exercer uma hegemonia plena que lhe permitisse incorporar a seu projeto as demandas das classes subalternas, restaria a burguesia o exercício de urna hegemonia restrita sobre o conjunto das classes dominantes através da mediação do Estado. É essa nova relação entre Estado e sociedade, política e economia, captada pelo conceito de revolução passiva que permitirá sua utilização deste para a análise do fascismo, do americanismo e do fordismo. Através desses materiais históricos Gramsci construirá uma chave interpretativa. para as formas de atualização da dominação capitalista no mundo contemporâneo.

https://doi.org/10.53000/cma.v13i23.19523
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Referências

BIANCHI, Alvaro. Revolução passiva: o pretérito do futuro. Crítica Marxista, São Paulo, Ed. Revan, v.1, n.23, 2006, p.34-57.

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Copyright (c) 2006 Alvaro Bianchi

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