Resumo
O objetivo deste trabalho consiste em, por um lado, discutir como Poulantzas procura mostrar, no plano conceitual, a existência das frações da burguesia. O autor diferencia as frações da classe dominante no plano econômico: burguesia industrial, comercial e financeira. Mas não aprofunda o que seriam suas presenças políticas específicas (“efeitos pertinentes”). Por outro, visa-se a caracterizar duas situações possíveis, indicadas por Poulantzas, na configuração do bloco no poder: primeiro, a tendência à formação de um núcleo hegemônico, decorrente da capacidade das frações dominantes de organização político-ideológica e de pressão sobre o aparelho do Estado; segundo, a conjuntura excepcional de ausência de hegemonia, na qual a política estatal pode assumir um extremo de autonomia relativa (bonapartismo).
Referências
FARIAS, Francisco Pereira de. Frações burguesas e bloco no poder: uma reflexão a partir do trabalho de Nicos Poulantzas. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 16, n. 28, p. 81–98, 2009. https://doi.org/10.53000/cma.v16i28.19422
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2009 Francisco Pereira de Farias