Resumo
Na polêmica que FHC e F. Weffort travaram em 1970 a respeito da noção de “situação de dependência”, este criticou-a de modo superficial e abstrato, enquanto aquele esforçou-se por analisá-la concretamente, sem contudo chegar a vinculá-la ao desenvolvimento do capitalismo e do imperialismo, nem distingui-la da situação colonial stricto sensu. Concebendo-se a dependência como unidade da independência jurídica e da dependência econômica, a dinâmica de seu desenvolvimento será determinada pela penetração do capital na esfera produtiva, seguida pela internacionalização do aparelho produtivo.
Referências
CARDOSO, Fernando Henrique; FALLETO, Enzo. Dependencia y desarrollo en America Latina. Santiago Instituto Latinoamericano de Planificación Economica y Social, 1967; 2.ed. México: Siglo XXI, 1969.
CARDOSO, Fernando Henrique. “‘Teoria de la dependencia’ o analises de situaciones concretas de dependencia?”. Revista Latinoamericana de Ciencia Politica, v.I (3), dezembro 1970, p.402-14.
MARTIN, Markos. “Pénétration des monopoles owst-allemands”. La Nouvelle Revue Internationale, XV (163), março 1972, p.81-93.
PINTO, Anibal. Chile, um caso de desarrollo frustrado. Santiago: Editorial Universitária, 1958.
LÊNIN. “Imperialismo, estágio superior do capitalismo”. In: Oeuvres, tomo 22. Paris: Éditions Sociales/ Moscou: Éditions en Langues Étrangères, 1960.
WEFFORT, Francisco. “Notas sobre la ‘Teoria de la dependencia’: Teoria de clase o ideología nacional?”. Revista Latinoamericana de Ciencia Politica v.I (3), dezembro 1970, p.389-401.
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2010 João Quartim de Moraes