Brasilidade revolucionária
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Palavras-chave

Revolução brasileira
Transformação social
PCB

Como Citar

AVELAR, Alexandre de Sá. Brasilidade revolucionária. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 18, n. 33, p. 153–156, 2011. DOI: 10.53000/cma.v18i33.19331. Disponível em: https://econtents.bc.unicamp.br/inpec/index.php/cma/article/view/19331. Acesso em: 28 jun. 2024.

Resumo

Em tempos de acomodação da crítica ao mundo da competição intelectual ou da atuação artística radical à indústria cultural midiatizada, Brasilidade revolucionária, de Marcelo Ridenti, deve ser saudada como uma importante contribuição ao debate sobre a ideia de revolução brasileira ao longo do século XX. Da vida do libertário Everardo Dias à recepção, entre nós, do livro de Marshall Berman, Tudo que é sólido desmancha no ar, passando pelos intelectuais e artistas comunistas da década de 1950 e pela geração dos anos 1960, Ridenti recupera a “aposta nas possibilidades da revolução brasileira, nacional-democrática ou socialista, que permitiria realizar as potencialidades de uma nação” (p.10). A noção de brasilidade revolucionária não é evidente por si mesma. Ela é a construção de uma utopia de transformação social, ainda que alguns artistas e intelectuais imaginassem estar dando voz a uma condição inata de ser brasileiro. Construção que conclamava o povo para a tarefa de emancipação a partir de lutas e de experiências que, em suas origens, geraram “amálgamas e rupturas entre o anarquismo, o positivismo, o tenentismo, o comunismo e outras inspirações políticas e intelectuais” (p.11). Na década de 1950, a brasilidade revolucionária consolidou-se como sentimentos e esperanças compartilhados em torno da inevitabilidade da revolução que viria nos salvar do atraso e da opressão.

https://doi.org/10.53000/cma.v18i33.19331
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Referências

AVELAR, Alexandre de Sá. Brasilidade revolucionária. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 18, n. 33, p. 153–156, 2011. https://doi.org/10.53000/cma.v18i33.19331

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