Resumo
Nas teorias marxistas, as crises são compreendidas como um fenômeno inerente ao desenvolvimento das forças produtivas e, enquanto tal, endógenas ao modo de produção capitalista. As crises são, assim, a forma pela qual se manifestam as contradições internas do capitalismo e a maneira pela qual estas se resolvem. Nos anos 1970, a lei da tendência declinante da taxa de lucro ganhou novo fôlego, o que culminou no surgimento de uma gama variada de interpretações dentro das análises marxistas. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho é apresentar as interpretações sobre crise centradas na dinâmica da taxa de lucro de Shaikh (1983; 2011), Duménil e Lévy (2014), Kliman (2012), bem como suas controvérsias sobre a crise atual.
Referências
DUMÉNIL, G.; LÉVY, D. A crise do neoliberalismo. São Paulo: Boitempo, 2014.
KLIMAN, A. The Failure of Capitalist Production: Underlying Causes of the Great Recession. Londres: Pluto Press, 2012.
NETTO, J. P. (Org.). O leitor de Marx. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
SHAIKH, A. Uma introdução à história das teorias de crise. Ensaios FEE, Porto Alegre, 4(1), p.5-45, 1983.
SHAIKH, A. The First Great Depression of the 21st Century. Socialist Register, Fall, p.44-63, 2011.
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Copyright (c) 2016 Fernanda Valada, Natasha Pergher