Resumo
Limitar-se a condenar o antissemitismo de Heidegger procurando salvar sua filosofia é uma tentativa desesperada, porque o antissemitismo do autor do Ser e tempo não tem uma dimensão naturalística, mas cultural: para ele “judaísmo mundial” é antes de tudo sinônimo de modernidade, de humanismo. A filosofia de Heidegger deve ser rejeitada não (só) como antissemita, mas (sobretudo) enquanto intrinsecamente reacionária.
Referências
AZZARÀ, Stefano G. Heidegger “inocente”: Um exorcismo da esquerda pós-moderna. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 23, n. 42, p. 103–111, 2016. https://doi.org/10.53000/cma.v23i42.19161
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2016 Stefano G. Azzarà
Downloads
Não há dados estatísticos.