Resumo
Afirmações como “o mercado está animado” ou “o mercado está confuso” são extremamente comuns em noticiários sobre economia ou política. Os economistas e jornalistas de economia levam tão a sério essa prosopopeia que parecem estar, de fato, comentando os sentimentos e sensações de um ser vivo consciente. A preocupação em manter o mercado saudável, inclusive, sobrepõe-se à necessidade de manter o povo saudável. Esse fenômeno de hipostasia do capital, isto é, essa forma de encarar o mercado como uma entidade, é decorrência, segundo Marx, do fetichismo. É como se um feitiço encantasse as pessoas e elas passassem a compreender a mercadoria, o dinheiro e o capital como seres vivos, animados e divinos. Esse é o tema geral do livro de Jadir Antunes.
Referências
JESUS, Cristian Arão Silva de. Marx e o fetiche da mercadoria: contribuição à crítica da metafísica. Crítica Marxista, Campinas, SP, v. 27, n. 50, p. 293–296, 2020. https://doi.org/10.53000/cma.v27i50.19013
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